O Ministério da Economia, ouvido pela TSF, admitiu, este sábado, aumentar o apoio às empresas e à economia, de 3 para 13 milhões de euros.
De acordo com a TSF, o Ministério da Economia pediu autorização à Comissão Europeia para uma verba muito mais volumosa a pensar no futuro. “Abrange as linhas já em vigor e novas que o Governo possa vir a lançar à medida das necessidades”, disse o gabinete do Ministério da Economia.
Bruxelas deu, este sábado, luz verde a uma injeção de 13 mil milhões – muito superior às linhas de crédito de 3 mil milhões de euros com garantia do Estado já em vigor.
Bruxelas aprovou o pacote de 13 mil milhões de euros, incluindo dois regimes: um regime de subvenções diretas (no máximo 800 mil euros por empresa) e outro de garantia do Estado a empréstimos
Num altura em há empresas fechadas e setores afundados, como a hotelaria e a restauração, uma maior injeção de apoios pode vir a ser indispensável.
Uma das medidas às quais o Governo abriu as portas, foi ao sistema de lay-off simplificado. Em causa está um regime que permite suspender contratos de trabalho ou reduzir a carga horária dos trabalhadores, assegurando o pagamento de pelo menos dois terços dos salários, valor pago em 70% pelo Estado e em 30% pelo patrão.
Ao abrigo deste apoio, os empregadores não podem avançar com despedimentos coletivos nem por extinção do posto de trabalho.
Atualmente, mais de 22 mil empresas já recorreram a este novo regime e 425.287 trabalhadores estão nessa situação.