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Escolas voltam à normalidade esta semana. Sindicato Stop mantém greve

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USP Imagens

A atividade das escolas deve ficar normalizada nos primeiros dias desta semana, com a conclusão de todas as reuniões de notas ainda pendentes. A previsão é do presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel Pereira.

“Nos primeiros dias desta semana, as reuniões em atraso – na maioria das escolas – devem ficar concluídas. Mas a vida das escolas para o fecho do ano letivo está atrasada, pelo menos, uma semana”, reconhece Manuel Pereira em declarações à Renascença.

No programa da rádio, o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares admitiu que, se as atividades letivas não estiverem concluídas, pode ser necessário negociar as férias do professores.

Do ponto de vista legal é preciso decidir caso a caso, não temos que cortar ou interromper as férias a quem quer que seja. É possível que com alguns professores seja necessário negociar”, sustentou.

STOP não abranda e mantém greve

As dez estruturas sindicais em greve desde o início do mês de junho paralisaram a greve na passada sexta-feira. Já a greve convocada pelo Sindicato de Todos os Professores mantém-se até ao dia 31 de julho.

Segundo o dirigente deste sindicato, André Pestana, são já mais de 100 escolas que manifestaram disponibilidade para dar continuidade à greve, ainda que de forma parcial, concentrada apenas nos conselhos de turma de alguns anos de escolaridade.

Desde junho que decorrem greves às avaliações de final de ano. O S.T.O.P. entregou um pré-aviso para paralisar as reuniões a partir de 4 de junho, conseguindo efeitos sobre as primeiras avaliações finais, que incidem nos alunos em anos de exames nacionais e provas finais.

Entre 18 de junho e sexta-feira decorreu também uma greve às avaliações convocada por uma plataforma de dez estruturas sindicais, entre as quais as duas federações – a Fenprof e FNE.

Pelo meio, na primeira semana de julho, os professores foram obrigados a dar cumprimento aos serviços mínimos decretados por um colégio arbitral, para garantir que os alunos em anos de exame teriam as notas internas afixadas antes das datas de divulgação dos resultados das provas.

Milhares de conselhos de turma – reuniões de avaliação final para atribuição de notas – estão ainda por realizar. A contagem de todo o tempo de serviço congelado para efeitos de progressão na carreira é a reivindicação que está na base das greves.

ZAP // Lusa

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