A segunda caixa negra com o registo dos instrumentos de voo do avião da companhia Germanwings que se despenhou nos Alpes franceses no dia 24 de março foi hoje encontrada, anunciaram os investigadores.
As autoridades esperam conseguir saber mais pormenores sobre a queda do voo que matou 150 pessoas, cujo gravador de voz já foi encontrado e sugere que o copiloto, Andreas Lubitz, terá deliberadamente despenhado o Airbus A320 que fazia o percurso Barcelona-Dusseldorf.
Entretanto, o presidente francês François Hollande afirmou que é possível que esta semana fique concluída a identificação das vítimas do avião da Germanwings que se despenhou nos Alpes franceses.
“O ministro do Interior confirmou que até ao final da semana é possível identificar todas as vítimas graças às amostras de ADN e a um trabalho científico excepcional o que permitirá às famílias fazerem o seu luto”, disse Hollande, numa conferência de imprensa conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, após o 17º conselho de ministros franco-alemão.
Hollande disse que a França e a Alemanha estão a trabalhar para melhorar e reforçar as regras sobre segurança aérea para que se evitem tragédias como a que ocorreu na semana passada com o avião da Germanwings.
A queda do avião da Germanwings, que efetuava a ligação de Barcelona (Espanha) a Dusseldorf (Alemanha), causou 150 mortos.
O co-piloto do aparelho, Andreas Lubitz, ficou fechado sozinho na cabine de comando, aproveitando uma breve ausência do comandante, e terá causado deliberadamente a queda do avião, de acordo com os investigadores, depois de analisadas as gravações recolhidas de uma das duas “caixas negras” a bordo.
A Germanwings é uma subsidiária da Lufthansa, companhia que anunciou hoje o cancelamento das comemorações do seu 60.º aniversário, previstas para dia 15.
Em comunicado, a Lufthansa indicou que em vez do evento planeado “vai providenciar a transmissão ao vivo para os seus empregados da cerimónia oficial na Catedral de Colónia a 17 de abril de 2015”, na qual familiares e amigos irão recordar as vítimas.
/Lusa
Dando por acertados, até prova em contrário, os comentários segundo os quais o Sr. Lubitz era um psicopata, sempre diremos que os há por toda a parte e, desgraçadamente, estão onde não deviam: à frente de governos e em postos-chave da administração pública, em lugares de topo de empresas, de bancos, de escolas, de universidades, enfim, um pouco por todo o lado e com imenso poder decisor. Frequentemente, são considerados muito inteligentes, abnegados e sabedores, pese embora a circunstância de o desconcerto do mundo, em qualquer aspeto que se considere, ser cada vez maior e caótico. Deste modo, não seria despiciendo averiguar as doenças que governam o mundo e varrê-las do leme antes que seja tarde de mais, se o não é já. Eu, que apesar de trabalhar arduamente há muitos anos sou pobre e já passei muita fome, como biliões de outros homens e mulheres, que tenho de obedecer cegamente a leis feitas ou mandadas fazer por psicopatas e para psicopatas, que mais não vislumbram do que a sua obsessão, a sua doença, gostaria de poder acreditar que um dia vamos ser governados por um grupo de sábios, bons e sãos, mas não consigo, face às tragédias cruéis a que vamos assistindo.