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El País diz que Portugal é o único membro da UE que recusa sanções à Venezuela. Governo nega

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Miguel Gutierrez / EPA

Luso-venezuelana em Caracas durante protestos contra o governo de Nicolás Maduro

Portugal será o único país da União Europeia que não está receptivo a aplicar sanções à Venezuela, segundo garante o jornal espanhol El País. O Governo português nega e assegura que o assunto ainda não foi discutido.

Numa nota enviada ao jornal Público, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português desmente a informação do jornal El País que adianta que Portugal é o único estado-membro da União Europeia (UE) que está “claramente contra” a aplicação de sanções à Venezuela.

“Portugal não se opôs, no seio da UE, à aplicação de sanções à Venezuela, pela simples razão de que essa questão não foi ainda discutida entre os Estados-membros da UE”, assegura o MNE, conforme cita o Público.

“A UE, e com ela Portugal, têm feito tudo o que está ao seu alcance para favorecer uma solução política inclusiva na Venezuela, respeitadora do Estado de Direito, do pluralismo político e do princípio de resolução pacífica dos diferendos”, diz ainda a nota do MNE.

A Alta Representante da UE para a Política Externa e Segurança, Federica Mogherini, já admitiu que a hipótese de aplicar sanções ao regime de Nicolas Maduro “está sobre a mesa”.

Segundo o El País, “os grandes países estão a favor” de sanções, enquanto outros estados-membro consideram que ainda não é o momento de as aplicar. “Só Portugal está claramente contra”, sublinha o jornal.

A Venezuela vive, há cerca de três meses, um clima de violência e de protestos que já motivaram à roda de 100 mortes.

A ameaça de Nicolás Maduro de convocar uma Assembleia Constituinte para mudar a Constituição da Venezuela já levou também os EUA a advertirem Caracas de que vão avançar com acções económicas fortes e rápidas, se essa intenção se concretizar.

ZAP //

 

11 Comments

  1. O Costa é igual (ou pior) que o Maduro ou o Chaves – qual a admiração? Já o seu grande chefe Pinócrates era um admirador confesso destes criminosos e grandes golpes deu em conjunto com os mesmos

  2. “Vantagens” de termos a extrema esquerda no Governo, Sanções à Venezuela onde é negada à população a mínima restea de democracia e onde a população é morta às dezenas isso nem pensar, mas se alguém diz que alguma comunidade cigana vive de subsídios .. aí meu Deus que somos todos racistas . Hipócritas ! Já todos sabemos que a Venezuela, Rússia, China, Cuba, etc são exemplos de democracia para esta gente e Portugal somos todos racistas e um país onde não existe democracia. Esta gente não tem qualquer tipo de vergonha na cara e aproveitam-se de uma população politicamente ignorante, que se deixa enganar com umas migalhas e uns subsídios.

  3. O acabado Costa tem razão: se não foi discutido, então como pode o desGoverno português opor-se?!
    Os nuestro hermanos agora aprenderam essa da contra-informação e agora não há mais quem os pare, sobretudo quando se toca a achincalhar os vizinhos portugueses.
    Quanto ao Nicolas, esse grande democrata, acho que a divisão dos restantes países vai permitir-lhe levar avante esse golpe de estado esquerdista via Constituinte. E arruma de vez os arruaceiros da oposição, que tem vido a chacinar nas ruas seja recorrendo às próprias tropas, seja indiretamente pela acão da milícias pró-regime…
    Este não cai de maduro… eh! eh! eh!
    E por cá os extremos portugueses aplaudem: viva a democracia de esquerda!
    Ganda Catarina! Ganda Jerónimo!
    No Governo! Já!

  4. Se fosse a este governo também recusava impor sanções à Venezuela. O Maduro é um espécime de bigode em vias de extinção. Na senda de tantos outros ditadores apreciadores de pelos na fronha tão díspares como Hitler, Saddam Hussein, Estaline… Deveríamos preservá-lo. Estão em extinção.

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