Para este fim de semana, está prevista a vacinação em massa de professores, amas, responsáveis de creches entre outros assistentes de “respostas sociais”.
Este fim de semana, cerca de 180 mil professores e funcionários dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do secundário, trabalhadores das chamadas “respostas sociais”, que incluem creches, centros de atividades ocupacionais e serviços de apoio domiciliário, recebem a primeira dose da vacina contra a covid-19.
De acordo com o Público, deverão ser todos vacinados com a Pfizer. Fonte da task force justificou que se trata de uma questão logística, uma vez que seria complicado misturar vacinas diferentes.
“Vai ser a vacina da Pfizer, não seria possível estar a separar os professores e funcionários [por idades]”, disse Diogo Urjais, presidente da Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar.
A operação de vacinação em massa de docentes e não docentes foi interrompida durante uma semana, depois de a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter assumido uma “possível ligação” entre a vacina da AstraZeneca e casos muito raros de tromboembolismo associado a baixa acentuada de plaquetas.
As autoridades de saúde portuguesas decidiram que este fármaco passaria a ser dado apenas a pessoas com mais de 60 anos.
O que ainda não se sabe é o que vai acontecer aos mais de 60 mil profissionais do ensino que foram vacinados na fase inicial desta operação com a primeira dose da AstraZeneca.
“Não sabemos o que vai acontecer” com a segunda dose. “O Ministério da Saúde tem que ser claro e incisivo sobre esta matéria”, defendeu Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.
200 funcionários da PJ deslocam-se a Lisboa para serem vacinados
Esta quinta-feira, cerca de 200 elementos da Polícia Judiciária (PJ) serão vacinados no Hospital das Forças Armadas. Estes funcionários ainda não tinham sido convocados, mas fazem parte da lista dos prioritários.
O Público escreve que, ao contrário dos colegas, estes elementos, que residem no Norte e Centro do país, ainda aguardavam pela convocatória. Para agilizar o processo, a vacinação vai decorrer em Lisboa.
O diário sabe que, na região de Lisboa e Vale do Tejo, a vacinação no Hospital das Forças Armadas foi progredindo a bom ritmo. Contudo, no Porto, em Braga, em Aveiro, em Leiria e em Coimbra estagnou por altura da Páscoa. Ao todo, dos cerca de 1.200 efetivos da Judiciária a vacinar nesta fase faltavam inocular duas centenas.
Esta quinta-feira, vão deslocar-se a Lisboa para serem vacinados no Hospital das Forças Armadas. Fonte da task force da vacinação adiantou ao matutino que as vacinas que vão ser usadas fazem parte do lote que já tinha sido adjudicado à PJ, ao abrigo dos 40% definidos inicialmente.
Coronavírus / Covid-19
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