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DGS não garante “risco zero” nas escolas (nem em lado nenhum)

Mário Cruz / Lusa

Há que “voltar às aulas com toda a confiança, desde que se garanta que toda a comunidade escolar contribua para o esforço” de cumprimento das regras já conhecidas de higiene e segurança individual e coletiva, defendeu Graça Freitas.

“Este regresso às aulas está a ser ponderado para garantir a segurança da comunidade escolar”, adiantou esta quarta-feira a diretora-geral da Saúde, avançando que, nesta nova fase da gestão da pandemia, o objetivo é alertar, mas também tranquilizar os portugueses no que diz respeito à convivência social.

Ainda que tenha sublinhado que estão a ser ponderadas regras para minimizar os perigos, Graça Freitas fez questão de lembrar que não há “risco zero em nada”. Dentro e fora da escola, tudo se baseia em “comportamentos seguros”.

O regresso às aulas presenciais poder ser feito “com toda a confiança”, desde que todos mantenham esforços par usar barreiras físicas “entre nós e o outro” e desde que se cumpra o distanciamento social, referiu a responsável na habitual conferência de imprensa desta quarta-feira.

Em relação aos avós, adianta a TSF, Graça Freitas fez saber que o convívio entre avós e netos não é uma proibição, até porque, com a retoma das creches e das escolas, os menores poderão vir a precisar de ir para a casa destes familiares.

Há avós jovens sem fatores de risco adicionais, pelo que a convivência com netos não constitui um perigo extra. No entanto, “se os avós forem vulneráveis, devem ser protegidos”, o que não significa o impedimento de netos e avós estarem no mesmo espaço, apenas implica que todos os cuidados sejam tomados.

A Direção-Geral da Saúde (DGS), em parceria com o Ministério da Saúde, está a estudar um plano para a retoma de visitas aos lares de idosos e a criação de regras para a reabertura de centros de dia.

ZAP //

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