A reabertura das creches está prevista para o início de junho e os estabelecimentos já deixam o aviso: só serão recebidas as crianças com o pagamento das mensalidades em dia.
De acordo com o Jornal de Notícias, a Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino Particular (ACPEEP) garante que não está em causa uma “represália” para com os pais que, perante o encerramento resultante do estado de emergência, falharam os pagamentos. Trata-se de respeito pelas famílias que fizeram “o sacrifício” de continuar a pagar.
O incumprimentos nos pagamentos das mensalidades das creches disparou entre março e abril devido ao impacto da pandemia nos rendimentos familiares.
Cerca de 35% das creches reportam uma quebra de faturação superior a 50%. As creches privadas já perderam, em média, 15% dos seus alunos e os jardins-de-infância 10%.
“É com espanto e desagrado que vemos que o pequeno comércio pode abrir a partir de 4 de maio e nós só a 1 de junho. Onde é que os pais vão deixar as crianças para irem trabalhar?”, criticou a líder da ACPEEP, que pediu ainda um subsídio de 150 euros por família para ajudar no pagamento das mensalidades em causa.
Apesar de ainda não ter sido confirmado oficialmente pelo Governo, que deverá fazer o anúncio esta quinta-feira, as creches deverão abrir a 1 de junho, dia em que se celebra o dia da Criança.
De acordo com um questionário citado pelo JN, 42% dos pais pretendem deixar os filhos regressar às escolas.
A ACPEEP aprovou um guia com 28 medidas que devem ser aplicadas na reabertura. Já há colégios a encomendar equipamentos como os termómetros infravermelhos. A ACPEEP pediu ao Governo a regulação do preço de equipamentos de proteção individual, como máscaras, viseiras ou álcool que também serão de uso obrigatório.
Coronavírus / Covid-19
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“A ACPEEP garante que não está em causa uma “represália” para com os pais que, perante o encerramento resultante do estado de emergência, falharam os pagamentos. Trata-se de respeito pelas famílias que fizeram “o sacrifício” de continuar a pagar.”
Não, não trata! Trata-se de filhaputice pura e dura. Qualquer calhau percebe que a diferença entre as famílias que puderam continuar a pagar e as que não puderam, não é uma questão de maior espírito de sacrifício, mas sim de maior poder económico. Se as creches aceitarem selectivamente só as crianças de famílias com maior poder económico, não estão a ter um papel de solidariedade social, mas sim de filhaputice social que é como quem diz, puxar o tapete debaixo dos pés dos mais necessitados e ajudar-se a si próprias e aos que menos precisam. Urge que o governo intervenha e proiba estas manobras de maximização dos lucros em deterimento dos que menos podem.
Note-se que a notícia vem alterada aqui no ZAP porque, no JN lê-se que o subsídio mensal de 150 euros por família, é para ajudar a garantir “a sustentabilidade” das creches. Aqui no ZAP dá entender que os 150 Euros seriam para as famílias. É bem diferente: Estes crápulas da ACPEEP têm a infame lata de pedir um subsídio de 150 euros por família… PARA ELES, e não para as tais famílias necessitadas que não conseguiram pagar.
Ora bem!
O problema é que depois há notícias a dizer que as reservas no Algarve para o verão estão a aumentar a um ritmo vertiginoso!
E bem mas, o que tem isso a ver com esta notícia?
Porque se deve pagar?
Então o serviço das creches foi assegurado!?
As crianças estiveram nas creches ou estiveram em casa!?
Os colaboradores dessas creches receberam os vencimentos por inteiro ou só parte desses!?
Alguns supostamente até foram despedidos.
Enfim há sempre quem se aproveite das crises.
Devo pagar por um serviço que não foi executado? Onde estiveram então, este tempo todo, os meus 2 miúdos? Na Creche? A responsável já me tentou cobrar por 2 vezes. Respondi que não pago por serviço que não foi executado. Respondeu que tenho ou terei apoio do Estado. A minha companheira é empresaria em nome individual (cabeleireira) desde Dezembro 2019. Está isenta 1 ano de pagamento à SS logo, não é elegível para subsidio. Eu tm sou empresário em nome individual e tenho estado isento de pagamento à SS por ser pensionista (cuja pensão de reforma se esfuma devido a contas acordadas pelo meu processo anterior de divorcio) portanto, não sou tb elegível. Desde que as creches fecharam, não entrou nas contas de casa nem um cêntimo. Quase nem consigo comprar alimentação e agora, vou buscar dinheiro onde para pagar serviço que não foi prestado. Somos todos doidos?
Eis as creches a darem um magnifico exemplo de solidariedade…..Nalgumas áreas o sector privado, também dá péssimos exemplos
Eu devo ser muito burro concerteza, porque não entendo de todo, porque é que um serviço que não foi prestado tem que ser pago. Não digo que as creche tiveram a culpa de estar encerradas, mas os pais também não e muitos deles tiveram que largar os seus empregos, quando estes não fecharam também, para irem para casa tomar conta dos seus filhos, e agora vem a representante da ACPEEP, com a teoria da galinha, de que os filhos dos pais que não pagaram, não poderão voltar à creche!!!. Isto é mau demais para ser verdade, se as creche têm dificuldades, e acredito que tenham, conversem com os pais, com o governo e quem puder que vá ajudando. Mas assim não e os representantes da ACPEEP, deveriam meter a viola no saco e desaparecerem de vez.