A TAP decidiu reduzir a capacidade em março e abril devido ao “forte abrandamento” nas reservas, em pleno surto de Covid-19, num total de 1.000 voos, indicou esta quinta-feira a companhia aérea em comunicado.
“O volume de reservas para março e abril mostra, desde as últimas duas semanas, quebras significativas relativamente ao ano passado”, lê-se na nota.
“Este forte abrandamento da procura faz com que a TAP tenha procedido ao cancelamento imediato de voos com menor procura, reduzindo a capacidade em 4% em março e 6% em abril, o que representa um total de cerca de 1.000 voos”, explicou a transportadora.
Numa nota enviada aos trabalhadores também nesta quinta-feira, a comissão executiva da TAP vai implementar medidas para reduzir e controlar custos, incluindo a suspensão ou adiamento de investimentos e de contratações e a “implementação de programas de licenças sem vencimento temporárias”.
“Vamos implementar um conjunto de iniciativas que visam controlar e reduzir custos como suspensão ou adiamento de investimentos não críticos, corte de despesas acessórias, renegociação de contratos e prazos de pagamento, antecipação de crédito junto de fornecedores, suspensão de contratações de novos trabalhadores, bem como a implementação de programas de licença sem vencimento temporárias”, lê-se na nota enviada esta quinta-feira e a que a Lusa teve a acesso.
A comissão executiva liderada por Antonoaldo Neves justifica as medidas com o impacto que o surto de Covid-19 está a ter nas reservas da empresa.
A aviação de todo o mundo está a sofrer com a nova pneumonia viral oriunda da China. A companhia aérea regional britânica Flybe anunciou esta quinta-feira que cessou todas as atividades com efeito imediato e entrou em liquidação judicial por causa do Covid-19.
Na China, há companhias aéreas a vender bilhetes a 13 dólares.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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