O número de casos de Covid-19 em Portugal aumentou para 785, esta quinta-feira, segundo o novo balanço da DGS, mais 143 do que ontem.
Segundo o boletim informativo diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), o número de casos em Portugal subiu para 785, mais 143 do que ontem, o que representa um aumento de 22,3%.
Há também mais uma morte confirmada, na região Centro, o que faz subir o número de vítimas mortais para três. Relativamente aos doentes internados, o número mantém-se estável: só 89 pacientes estão internados (cerca de 15%), sendo que 20 estão nos cuidados intensivos.
8091 pessoas estão em vigilância e 488 ainda aguardam o resultado dos testes realizados. Continuam 24 cadeias de transmissão ativas.
A região Norte continua a ser a mais afetada, com 381 casos confirmados (mais 92 do que ontem). Em Lisboa registam-se 278 casos (mais 35), na região Centro há 86 casos (mais 12), o Algarve regista 25 casos e o Alentejo mantém-se com dois casos confirmados.
Nas ilhas, os Açores têm três casos e a Madeira um. Há ainda nove casos de infeção em pessoas com residência no estrangeiro.
Na conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, reafirma que “a maior parte das pessoas pode e deve ser seguida no domicílio“. “Qualquer um de nós, quase todos nós vamos ter sintomas ligeiros a moderados, nesse caso devemos ligar para o SNS 24 e vamos ser seguidos na nossa casa, como já está a maior parte dos doentes a ser acompanhado à data”.
Esta quarta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, decretou o estado de emergência. O Governo está agora reunido em Conselho de Ministros para definir as medidas a tomar.
Sobre esta questão, o secretário de Estado da Saúde, António Sales, considerou, na mesma conferência de imprensa, que esta declaração “nos deixa ainda mais alerta”. “Uma resposta musculada do Estado dá origem a uma reposta mais robusta das pessoas. Sem pânico, mas com responsabilidade”, afirmou.
Quando ocorreram os grandes incêndios em que morreram dezenas/centenas de pessoas não se passou nada, agora morreram uma/duas pessoas decretam o estado de emergência e dizem que é uma calamidade.
Estão a avançar para a destruição da República, do Estado de Direito, e das Liberdades Civis, com o pretexto de um vírus numa época em que é normal morrerem dezenas, centenas, milhares de pessoas por causa da gripe.
Os cidadãos Portugueses têm de reflectir sobre tudo isto, o ataque cobarde que está a ser efectuado pelos saudosos da monarquia e da ditadura do Estado Novo bem como pelos herdeiros do 25 de Novembro de 1975, contra a República, a Democracia, e a Liberdade Individual dos cidadãos, não tem qualquer tipo de justificação.
Uma coisa é certa, os cidadãos Portugueses podem dissipar qualquer dúvida que tivessem sobre o governo, a Presidência da República, os anteriores governos, e os partidos que estão ou estiveram na Assembleia da República (AR).
A partir de hoje, a abstenção está legitimada.