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Conselheira de Trump sai da Casa Branca horas antes da convenção do Partido Republicano

Gage Skidmore / Flickr

A conselheira do presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Kellyanne Conway

A assessora de Trump, Kellyane Conway, anunciou esta segunda-feira que vai deixar a administração Trump na Casa Branca, no final do mês de agosto. O anúncio foi feito horas antes do início da convenção do Partido Republicano dos Estados Unidos.

Kellyane Conway, uma das principais conselheiras de Donald Trump, vai afastar-se da Casa Branca para se concentrar nos quatro filhos, de acordo com a CNN.

“Menos drama, mais mama” foram os argumentos de Kellyanne Conway, que é casada com um crítico feroz de Donald Trump. O marido, George, anunciou que também se vai afastar da politica ativa.

Discordamos muito, mas estamos unidos no que mais importa: as crianças. Os nossos quatro filhos são adolescentes e pré-adolescentes a começar um novo ano académico, no ensino fundamental e médio, remotamente de casa por pelo menos alguns meses. Como milhões de pais em todo o país sabem, os filhos a estudar em casa exigem um nível de atenção e vigilância tão incomum como os tempos atuais”.

George Conway anunciou que se vai retirar do The Lincoln Project – um grupo formado por republicanos anti-Trump – para “dedicar mais tempo aos assuntos familiares”.

Kellyanne Conway foi a responsável pela campanha que, há quatro anos, conduziu Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. A conselheira de 53 anos ficou conhecida pela troca de palavras acesa e polémica com os jornalistas que seguem Trump.

O anúncio da renúncia de Conway chega horas antes do início da Convenção do Partido Republicano, em Charlotte, na Carolina do Norte, onde os delegados do Partido Republicano vão escolher Donald Trump como candidato às eleições presidenciais de novembro. A assessora ia discursar na convenção, mas com esta demissão, não se sabe se esses planos se vão manter.

O anúncio marca o fim abrupto do período de destaque de Kellyanne Conway na Casa Branca, onde ganhou a reputação como uma das mais ferozes – e mais controversas – defensoras do presidente.

Kellyane Conway gerou várias polémicas ao longo do seu tempo na Casa Branca depois de ter usado a expressão “factos alternativos” para justificar a fraca adesão dos norte-americanos no dia da tomada de posse de Donald Trump, de ter inventado o “massacre de Bowling Green” para justificar as leis anti-imigração do Presidente e até de apelar, na televisão nacional, para que as pessoas comprassem a roupa de Ivanka.

ZAP //

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