Esta segunda-feira, o ministro das Finanças marcou presença no Parlamento onde apresentou aos deputados o Orçamento do Estado deste ano.
Mário Centeno deixou avisos à esquerda, atacou a direita e nem os peritos da Assembleia da República escaparam. Na sua intervenção, o governante defendeu os resultados alcançados na legislatura anterior e traçou quatro desígnios deste Orçamento.
Em primeiro lugar, apontou as “contas públicas responsáveis, equilibradas e com respeito pelo futuro, redução da dívida pública e reforço do investimento”, um desígnio logo seguido do “maior reforço de sempre do orçamento do Serviço Nacional de Saúde, um apelo ao serviço público e à responsabilidade de todos”.
Em terceiro lugar destacou o “reforço do combate à pobreza, porque essa é uma tarefa em prol da inclusão” e, por fim, “o apoio aos mais jovens de entre os jovens e à inserção dos jovens qualificados no mercado de trabalho”, indica o Eco.
O início da intervenção de Mário Centeno foi dedicado à explicação deste Orçamento, mas não tardou muito em deixar alguns recados. Munido do relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), alertou os partidos à esquerda que este é o Orçamento menos exigente.
Além disso, sublinhou que usou 11 vezes a palavra responsabilidade, sendo que uma delas foi usada para explicar que, se por um lado o SNS tem mais dinheiro, por outro os gestores hospitalares terão mais responsabilidade. Neste contexto, aproveitou a ideia para transmitir que o objetivo é atingir mais responsabilidade na gestão dos dinheiros públicos.
“Não podemos querer a redução do IVA da eletricidade sem ter dinheiro para o pagar. Isso era no passado e isso acabou”, afirmou, referindo-se a uma das exigências da esquerda para a viabilização do Orçamento do Estado.
Além de avisos notórios à esquerda, houve também tempo para ataques à direita, sendo o PSD um dos alvos preferenciais. De acordo com o matutino, o PSD criticou a falta de investimento público e o facto de a execução do investimento ter ficado abaixo do previsto e o ministro lembrou o que se passou em 2012 na Câmara do Porto, quando Rui Rio era presidente da autarquia.
“Apenas 16% do investimento foi executado” e “em relação ao conjunto do orçamento de 2012 ficou 30% abaixo do orçamento”, atirou.
Mário Centeno também desafiou o PSD a dizer onde aumenta nos impostos ou corta na despesa. O ministro aproveitou ainda o facto de entre os deputados estar um dos autores do programa económico do PSD, Álvaro Almeida, para o confrontar de forma direta sobre como financiaria a descida de impostos que propôs nas legislativas.
Isso querias tu e os teus comparsas. Era pores os dos outros partidos a trabalhar e a darem a ideias e depois vêm cheios de peito tirar os louros, como tem feito durante décadas. Nunca vos vi, li ou ouvi assumirem que foi a gentalha do PS que colocou Portugal e os portugueses na banca rota. Esquerda nunca foi de confiança arma sempre o barraco.
Bem …se os “Partidos”, não estão lá para apresentar soluções (ideias) e só para serem contra tudo para guardar os tachos, não vejo a utilidade dos “Tais” para melhorar a situação do País !…é verdade de ser do “contra cronico” é mais confortável !