As contas do Twitter de diversas organizações e dirigentes internacionais foram, esta quarta-feira, alvo de um ataque informático por parte de apoiantes do presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan.
Entre as 25 contas pirateadas está a do Parlamento Europeu, do departamento de saúde do Reino Unido, da BBC da América do Norte, da Starbucks na Argentina, da Reuters no Japão e da Forbes, além das agências não governamentais Unicef e Amnistia Internacional.
Nas as publicações foram utilizadas as hashtags #NaziGermany e #NaziHolland e ainda uma cruz suástica, acompanhada de um texto que refere que “este ataque é uma bofetada” e “voltamos a falar a 16 de abril”, o dia do referendo que pretende conceder mais poderes ao Presidente Erdogan.
“Querem saber o que escrevi? Aprendam turco“, adiantou ainda a publicação.
Um porta-voz do Twitter já confirmou oficialmente os ataques informáticos e adiantou que já foram tomadas medidas.
Este ataque acontece em dia de eleições na Holanda, um país que, juntamente com a Alemanha, tem estado em conflito diplomático com a Turquia pela oposição à presença de ministros turcos em reuniões com a comunidade para defender o “sim” ao reforço dos poderes do Presidente Recep Tayyip Erdogan no referendo de 16 de abril.
A Turquia decidiu esta terça-feira suspender as relações ao mais alto nível com a Holanda, anunciou, em Ancara, o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus. O país ameaçou ainda rever o acordo estabelecido com a União Europeia para conter o fluxo de refugiados a entrar na Europa.
No sábado, as autoridades holandesas impediram a aterragem do avião onde viajava o chefe da diplomacia turca, Mevlüt Çavusoglu, enquanto a ministra dos Assuntos Familiares, Fatma Betul Sayan Kaya, foi expulsa da Holanda para a Alemanha.
Ainda a UE dá esperanças deste tipo de países poderem entrar no espaço da democracia europeia. A UE está uma calamidade já ninguém confia nem está descansado neste espaço.
Começa a haver conversa turca a mais na Europa, já por cá temos problemas a mais que deveriam ser resolvidos e ninguém os resolve, cada macaco no seu galho.