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CDS pede “tolerância zero” ao desrespeito pelas normas de saúde pública

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Paulo Novais / Lusa

O presidente do CDS-PP exigiu esta segunda-feira “tolerância zero” à criminalidade e ao desrespeito pelas normas de saúde pública impostas devido à pandemia de Covid-19, considerando que há “sentimento de impunidade a mais” e “autoridade das polícias a menos”.

“Tem que haver tolerância zero à criminalidade, sobretudo quando há comportamentos de saúde pública que tem de ser respeitados e cumpridos para não colocar em causa a saúde da população de risco”, afirmou o líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos.

Falando aos jornalistas no final de uma visita ao Comando Territorial de Portalegre da GNR, o líder centrista advertiu que “os bairros, ruas e praias não podem ser tomadas de assalto por gangues de arruaceiros que desrespeitam constantemente as normas”.

“Em Portugal, há criminalidade e sentimento de impunidade a mais para autoridade das polícias a menos”, assinalou.

Nesse sentido, Francisco Rodrigues do Santos propôs o reforço das forças de segurança para que “tenham a dignidade e a coercividade necessárias para fiscalizar os comportamentos que tem de ser adotados” durante a pandemia da Covid-19. O presidente dos democratas-cristãos defendeu também “quadros sancionatórios que sejam atuantes” e um agravamento das leis penais que “penalizem e reprimam aqueles que agridem e desobedecem” aos elementos das forças de segurança.

Esta “tem de ser uma prioridade”, insistiu, alegando que, quando “há algum ato desviante praticado por alguém que é considerado um criminoso”, do outro lado está “alguém que será penalizado”.

“Aqueles que têm estabelecimentos e negócios vão ver sobre si impostas novas medidas de contingência, que afunilam o seu volume de negócios e impedem uma recuperação mais rápida do seu nível de rendimentos”, acrescentou.

Rodrigues dos Santos notou que se verificam “diariamente casos de desrespeito e de incumprimento das normas”, alertando que é “necessário” o “cumprimento escrupuloso” para que “não haja uma escalada descontrolada do vírus”.

“E isso obriga a uma fiscalização e as nossas forças de segurança têm novas atribuições para assegurar que há este cumprimento por parte das populações”, acrescentou.

// Lusa

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