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Califórnia legaliza morte assistida

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A americana Brittany Maynard, que sofria de um cancro no cérebro, cumpriu a sua promessa e morreu por suicídio assistido

A americana Brittany Maynard, que sofria de um cancro no cérebro, mudou-se da Califórnia para o Oregon para morrer por suicídio assistido

O senado da Califórnia aprovou na sexta-feira à noite uma lei que permite que os doentes terminais recebam ajuda médica para morrer, estando a legalização da iniciativa dependente da assinatura do governador Jerry Brown.

A proposta, que tem levantado uma ampla discussão nos Estados Unidos, foi aprovada na quarta-feira na câmara baixa com os votos a favor de 43 parlamentares, contra de 34, e na sexta-feira, já sábado em Lisboa, conseguiu 23 votos a favor e 14 contra no senado californiano, aguardando agora a assinatura do governador democrata para passar a ser lei.

O movimento a favor da morte assistida, que autoriza o pessoal médico a proporcionar aos doentes terminais uma medicação que ajuda a pôr fim à vida, recebeu um novo impulso depois do caso Maynard, em novembro do ano passado.

Brittany Maynard, uma jovem enfermeira de 29 anos, teve que se mudar da Califórnia para o estado norte-americano do Oregon, para ter a atenção médica de que necessitava para morrer.

A jovem tinha sido diagnosticada com cancro cerebral nesse mesmo ano, estando já em fase terminal.

Maynard, que decidiu criar uma plataforma para arrecadar fundos para os que defendem o direito à morte digna, dedicou os seus últimos dias de vida a cumprir uma lista de desejos e aventuras que queria fazer antes de morrer.

Brittany Maynard acabou por colocar termo à vida por suicídio assistido no dia 1 de novembro de 2014, na sua casa no Oregon, longe da Califórnia que a viu nascer.

A Lei ‘Morte com Dignidade’, que entrou em vigor em 1997 no Oregon, ajudou desde então 70 pessoas morrer.

Em Washington existe desde 2008, e em Vermont desde o ano passado.

ZAP / Lusa

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