As autoridades fizeram esta quarta-feira buscas em instalações de diversas sociedades do grupo Portugal Telecom no âmbito da Operação Marquês, além de buscas domiciliárias nas residências de Henrique Granadeiro e Zeinal Bava. Em causa estão negócios que envolvem também o BES.
As buscas foram realizadas na quarta-feira, mas só esta quinta-feira foram confirmadas em comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A PGR anunciou que, no âmbito da Operação Marquês, realizaram-se na quarta-feira buscas domiciliárias e não domiciliárias “em instalações de diversas sociedades do grupo PT, em residências de antigos gestores da empresa e num escritório de advogados”, em vários pontos do país.
O Ministério Público não adianta nomes, mas a SIC Notícias refere que os ex-administradores da PT Zeinal Bava e Henrique Granadeiro estão entre os alvos das buscas para recolher provas complementares às que já se encontram reunida nos autos.
Contactado pelo Expresso, Granadeiro afirmou: “Não confirmo, não desminto nem comento.”
A PT Portugal já confirmou que “decorreram diligências por parte das autoridades judiciais nas suas instalações em Lisboa, relativamente a processos inteiramente ligados à gestão anterior e que em nada afetam a gestão corrente da PT Portugal”.
De acordo com a SIC, o escritório de advogados alvo de buscas terá sido o de João Abranges Serra, que apoiou a PT na compra da empresa brasileira Vivo.
Em causa, refere a PGR, estão “eventuais ligações entre circuitos financeiros” investigados no âmbito da Operação Marquês, em que o principal arguido é o ex-primeiro-ministro José Sócrates, e os grupos PT e Espírito Santo.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) está a investigar factos susceptíveis de integrarem os crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
A investigação dura há quase três anos e tem como principal foco o antigo primeiro-ministro, José Sócrates, e o seu amigo Carlos Santos Silva. Está no terreno desde 2014 e deverá ficar concluída até 15 de Setembro, o prazo limite para a conclusão deste inquérito onde o antigo primeiro-ministro José Sócrates é arguido.
ZAP
Quadrilha de criminosos e corruptos. Para quando a sua prisão?
Será que vão conseguir obter quaisquer elementos incriminatórios após tanto tempo. Lembrem-se que eles não são amadores
IMPORTANTE: A/C Sr.s investigadores.
Desde já aviso que não vale a pena deter estes senhores para interrogatório, pois eles têm a muito má memória, e normalmente nunca ninguém os informa do que se passa na empresa que dirigem, acho até que os gabinetes deles não têm portas nem janelas, nem telefone, nem computador, e a única coisa que prova que eles estão empregados nessas empresas é só mesmo o ordenado e os prémios que recebem.