O Presidente Jair Bolsonaro disse esta sexta-feira que um dos países que menos sofreu com a pandemia da covid-19 foi o Brasil, que soma mais de 4,2 milhões de casos confirmados e 129.522 óbitos.
“Estamos a ver, em especial na imprensa lá de fora, já que nos media daqui de dentro é difícil aparecer boa notícia, que o Brasil foi um dos países que menos sofreu com a pandemia, dadas as medidas do governo federal”, disse esta sexta-feira Bolsonaro, no estado brasileiro da Bahia, citado pelos jornais brasileiros.
O Brasil, que soma cerca de 212 milhões de habitantes, é o segundo país do mundo com maior número total de mortes (129.522), apenas atrás dos Estados Unidos (191.802), que tem uma população superior a 300 milhões de habitantes.
Em relação ao número de casos de infeção pelo novo coronavírus, o Brasil ocupa a terceira posição mundial, com 4.238.446 de infetados, atrás da Índia, nação com 1,3 mil milhões de habitantes e 4,5 milhões de infetados, e dos Estados Unidos, que totalizam quase 6,4 milhões de diagnósticos.
Tendo em conta o número de casos por cada milhão de habitantes, o país sul-americano está em 11.º lugar.
“Estamos praticamente a vencer a pandemia. O governo fez de tudo para que os efeitos negativos da mesma fossem minimizados, ajudando prefeitos e governadores com necessidades na saúde”, acrescentou o chefe de Estado brasileiro, que desde que a covid-19 chegou ao país, no final de fevereiro, se mostrou bastante cético em relação à gravidade da doença.
Como medidas que ajudaram a combater a pandemia no país, Jair Bolsonaro mencionou um auxílio mensal destinado a desempregados e trabalhadores sem contrato de trabalho, créditos para micro e pequenas empresas, assim como a transferência de verbas para governadores e prefeitos.
Desde 12 de agosto, a média semanal de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil está abaixo de mil e, desde o dia 28, abaixo de 900. Nesta semana, a média manteve-se abaixo de 800. Assim, o Brasil segue a tendência de queda nas mortes causadas pelo novo coronavírus.
Contudo, a Organização Mundial de Saúde advertiu que, apesar do Brasil viver uma fase crucial, “em que parece que as coisas podem melhorar”, é necessário que as autoridades locais aproveitem o momento para fazerem o que for necessário para confirmar essa tendência.
Rússia vende à Bahia 50 milhões de doses da Sputnik V
O fundo soberano da Rússia assinou um acordo de cooperação com a Bahia, para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina Sputnik V àquele estado brasileiro, informaram esta sexta-feira fontes oficiais.
O acordo permitirá que a Bahia (nordeste), através da Bahiafarma, uma fundação ligada à secretaria estadual de Saúde, comercialize a vacina em território brasileiro, com a possibilidade de entrega a partir de novembro de 2020, desde que aprovada pelos órgãos reguladores do Brasil.
De acordo com o secretário da Saúde daquele estado nordestino, Fábio Vilas-Boas, “a vacina está a ser testada em cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo, mostrando-se segura e eficaz até ao momento”.
O acordo também permitirá a distribuição da vacina em todo o país, segundo o Fundo Russo de Investimento Direto.
A empresa brasileira de medicina diagnóstica Dasa também anunciou que uma vacina sintética desenvolvida pela farmacêutica Covaxx, com bons resultados iniciais, será testada em cerca de 3.000 voluntários no Brasil.
Trata-se da UB-612, uma possível vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Covaxx, uma divisão da norte-americana United Biomedical, que teve resultados bem-sucedidos na fase um dos testes com voluntários em Taiwan, informaram porta-vozes da Dasa e da Covaxx numa conferência de imprensa virtual.
Em agosto, a Bahia também havia anunciado um protocolo de entendimento com o Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG), subsidiária do Grupo Farmacêutico Nacional Chinês (Sinopharm) e responsável pela produção de outras duas vacinas no país asiático que já passaram pelas suas primeiras fases dos estudos.
O protocolo com a estatal chinesa prevê a aplicação das duas vacinas em 6.000 pacientes de toda a região nordeste do Brasil.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Ok, se quisermos olhar para as estatísticas sem sentido crítico, é verdade que San Marino è o pior país do mundo, em número de mortes por milhão de habitantes.
Claro, se considerarmos que tem 34000 habitantes e regista 42 mortos, o cáculo não falha.
Mas a realidade é outra!
São Ma… quê? Nem brinquemos com coisas sérias. A afirmação de Bolsonaro é coisa de louco. Nem merece resposta. Um dos países que mais sofreu com a pandemia graças à irresponsabilidade de um louco… E ele ainda vem tentar (como se fosse possível) atirar areia para os olhos…
O Brasil deveria mudar o nome para “Circo”, já que é liderado por um palhaço e está sempre em festa.
É, o Brasil é realmente um “circo”. Depois de quase 30 anos gerido por governos com tendência comunistas que dilapidaram os cofres públicos, corromperam e aparelharam grande parte das instituições com o apoio e aplausos da impressa ocidental, 57 milhões de palhaços resolveram dar um “chega” e mudaram para um governo conservador de direita. Pode não ser a melhor das opções, mas é que temos no momento para “por o país nos trilhos” e fazer o povo brasileiro acreditar que é possível olhar para os outros povos com a cabeça erguida, assim como em Portugal fizeram os “capitães” de Abril. Lembrando que a eleição de Bolsonaro ainda contraria a súcia de jornalistas e “intelectuais de orelha de livro” (aquele que se dizem cultos mas nunca leram 10 livros e que não sabem nem interpretar o que lêem) que “desinformam” a população européia sobre o que acontece nas américas (sim, temos 3 américas).
Sim, ele tem razão… Comparado com o que sofreu e vai sofrer com o mandato dele, a pandemia é uma “gripizinha”…
Bem …..é preciso dar-lhe um desconto !….Visto que não sabe do numero de baixas, por, como ele afirma…. “não sou coveiro” …..está tudo dito !