Joe Biden, candidato democrata à Casa Branca, vai seguir “as ordens dos médicos” que impedem a realização de comícios devido à pandemia da covid-19.
O candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, disse esta terça-feira que vai seguir “as ordens dos médicos” que o impedem de organizar comícios eleitorais devido à pandemia da covid-19, ao contrário do rival e atual Presidente, Donald Trump.
“Esta é a campanha mais estranha da história moderna, acho eu”, afirmou Biden, numa conferência de imprensa surpresa em Wilmington, no Estado de Delaware. “Vou seguir as instruções dos médicos, não apenas para mim, mas também para o país. E isso significa que não vou organizar comícios”, acrescentou.
Donald Trump foi duramente criticado por organizar um comício de campanha em Tulsa, no Estado de Oklahoma, que a 20 de junho reuniu milhares de pessoas nesse Estado sulista que estava a passar por um aumento de casos de coronavírus.
Joe Biden esclareceu que não foi testado para o coronavírus porque não apresentava sintomas e não queria “tomar o lugar de outra pessoa”, mas admitiu a realização dessa prova para “breve”.
Donald Trump e a equipa de campanha troçam regularmente com Joe Biden por ficar confinado em casa e a equipa republicana questiona as suas habilidades mentais. Conhecido pelas gaffes e erros em discursos improvisados, Joe Biden afastou esta terça-feira essas acusações.
“Vocês só precisam de olhar para mim e eu mal posso esperar para comparar as minhas habilidades cognitivas com o homem contra o qual vou concorrer”, atirou.
O democrata frisou ainda que pretende participar nos três debates agendados para setembro em duelo com Donald Trump.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (126.141) e mais casos de infeção confirmados (mais de 2,59 milhões) de covid-19. A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 505.500 mortos e infetou mais de 10,32 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela AFP.
// Lusa
Coronavírus / Covid-19
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