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Bélgica inclui Alentejo e Algarve na zona laranja com “maior vigilância”

Os viajantes que entrem na Bélgica oriundos do Alentejo e do Algarve serão sujeitos a “maior vigilância” devido à pandemia da covid-19, segundo o site do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) belga, que não especifica as medidas a aplicar.

O Alentejo e o Algarve juntam-se, ainda que numa categoria menos grave, às 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa que estão em estado de calamidade, o que obriga os seus residente a fazerem obrigatoriamente um teste à covid-19 e quarentena à chegada à Bélgica.

Na zona laranja, é exigida “maior vigilância”, mas o site não especifica que género de medidas estão previstas para os viajantes que cheguem à Bélgica oriundos dos países, regiões e zonas nela incluídos, como Aragão e Catalunha, em Espanha.

Na sexta-feira, Portugal tinha passado para a categoria verde no modelo de semáforo criado pelo MNE belga, à exceção dos concelhos da Amadora e de Odivelas, assim como as freguesias de Queluz-Belas, Massamá-Monte Abraão, Agualva – Mira Sintra, Algueirão – Mem-Martins, Rio de Mouro e a de Cacém-São Marcos, no Concelho de Sintra, a freguesia de Santa Clara, no Concelho de Lisboa, e as de Camarate, Unhos, Apelação e Sacavém – Prior Velho, no Concelho de Loures.

No sábado, foi distribuído no aeroporto de Lisboa aos passageiros com destino a Bruxelas um formulário para rastreamento de contactos que obrigava quem o assinasse a “consentir ficar em quarentena nos 14 dias seguintes à sua chegada à Bélgica” e devia ser preenchido por quem esteve numa das 19 freguesias mais afetadas pelo surto.

Portugal tem restrições em 15 países. Entre os países da UE, há oito – Áustria, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Finlândia, Letónia, Lituânia e Roménia – onde os portugueses não podem entrar e há sete – Bélgica, Bulgária, Eslovénia, Estónia, Malta, Holanda e Hungria – onde enfrentam limitações.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 566 mil mortos e infetou mais de 12,79 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

ZAP // Lusa

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