Avião da Malásia estava “muito provavelmente” em piloto automático quando caiu

hugokernel / Flickr

-

O vice-primeiro-ministro da Austrália, Warren Truss, afirmou hoje que o avião da Malaysia Airlines, desaparecido a 8 de março, estaria “muito provavelmente” em piloto automático quando ficou sem combustível e se despenhou no Oceano Índico.

“Penso que podemos dizer que é muito, muito provável que o aparelho estivesse em piloto automático. Caso contrário, não teria efetuado a trajetória bastante ordenada que foi identificada através de satélites”, declarou Warren Truss, cujo país continua a coordenar as operações de busca no Oceano Índico.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu a 8 de março, 239 pessoas a bordo, após ter descolado de Kuala Lumpur rumo a Pequim, onde deveria ter aterrado cerca de seis horas depois.

Em conferência de imprensa, Warren Truss também revelou que foi definido um novo perímetro de buscas pelo avião a sul da zona inicialmente apontada como o destino final da aeronave, a cerca de 1.800 quilómetros da costa ocidental da Austrália.

“A nova zona de prioridade continua a concentrar-se na área onde foi localizada a última comunicação estabelecida com o satélite. Agora, estamos a centrar a nossa busca mais a sul ao longo de um arco delineado com base nestes cálculos”, disse Warren Truss.

Falando da nova fase de operações, o mesmo responsável indicou que será efetuado um rastreio, “em termos gerais, da área onde se iniciaram as buscas”, detalhando que as operações subaquáticas, que devem demorar um ano, vão ser retomadas em agosto.

O barco Fugro Equator, contratado pela Austrália, e o navio Zhu Kezhen da marinha chinesa estão há várias semanas a trabalhar na elaboração de um mapa do fundo marinho, recordou.

/Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.