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China descobre depósito com 490 milhões de toneladas de minerais

A China acaba de reforçar o seu poderio no ramo do lítio, ao descobrir um depósito com 490 milhões de toneladas deste e de outros minerais.

A China, o segundo país do mundo com maiores reservas identificadas de lítio, descobriu um novo depósito com cerca de 490 milhões de toneladas deste e de outros minerais.

Segundo o Departamento Provincial de Recursos Naturais, o depósito foi localizado na zona mineira de Jijiaoshan, no concelho de Linwu, na província central de Hunan, e contém aproximadamente 1,31 milhões de toneladas de óxido de lítio, além de rubídio, tungsténio e estanho.

A descoberta resultou de anos de prospeção e da aplicação de novas tecnologias de exploração geológica, informou o Instituto de Medição de Recursos Minerais de Hunan, citado pela agência de notícias oficial chinesa Xinhua.

De acordo com Xu Yiming, professor no instituto, os recursos encontrados deverão apoiar o desenvolvimento da indústria de novas energias na cidade de Chenzhou, também localizada em Hunan.

Segundo dados do Ministério chinês dos Recursos Naturais, a China ultrapassou recentemente os Estados Unidos e tornou-se o segundo país do mundo com maiores reservas identificadas de lítio.

À frente da China só a Bolívia, com um aumento de 16,5% em relação a 2024.

A descoberta ocorre num momento em que a China intensifica os esforços para explorar os recursos domésticos, com o objetivo de reforçar a segurança energética e o acesso a matérias-primas estratégicas, num contexto de crescente competição global por minerais como o lítio, crucial para a produção de baterias usadas em veículos elétricos.

Na semana passada, China e EUA deixaram bem patente a importância dos minerais no contexto geopolítico atual.

Washington comprometeu-se a autorizar o envio para a China de software de design de chips, etano e motores a jato, desde que Pequim cumpra a promessa de acelerar a aprovação das exportações desses minerais críticos.

O entendimento comercial prevê a troca de terras raras pelo fim de restrições nas tarifas.

ZAP // Lusa

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