Rede “casamenteira” juntava mulheres portuguesas pobres com imigrantes, a troco da nacionalidade

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55 pessoas foram detidas pela Polícia Judiciária na Grande Lisboa numa operação de combate à imigração ilegal. Os visados farão parte de uma rede que ‘arranjava’ casamentos de conveniência entre mulheres pobres e estrangeiros, a troco da nacionalidade portuguesa.

A PJ deteve, esta quarta-feira, 55 suspeitos de pertencer a uma rede de auxílio à imigração ilegal com recurso a casamentos.

Segundo avançou o Correio da Manhã, os “arranjinhos” faziam-se com mulheres pobres que casavam com imigrantes, a troco de dinheiro, para obterem a nacionalidade portuguesa.

Em comunicado a PJ detalha que o plano para “promover a regularização fraudulenta de cidadãos estrangeiros” foi concretizado através das redes sociais e passaria inicialmente por explicar aos interessados, em encontros combinados em Portugal”, que “a forma mais fácil de se regularizarem e obterem autorização de residência seria com a abertura de uma empresa“.

Mas esse plano A tornou-se mais complexo. Por isso, as indicações passaram a ser para que conseguissem arranjar um casamento de conveniência com cidadãs portuguesas, mediante o pagamento de quantias elevadas.

Plano B: rede “casamenteira”

Segundo a PJ, os suspeitos passaram a orientar casamentos de conveniência com cidadãs portuguesas, “não havendo qualquer relação entre os nubentes”.

Os enlaces seriam realizados mediante o pagamento de quantias elevadas.

Os suspeitos estão indiciados dos crimes de auxílio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal e falsidade informática e vão ser apresentados, no âmbito deste processo, ao Ministério Público.

No total, participaram na operação Aliança Digital cerca de 300 elementos da PJ, que deram cumprimento a 57 mandados de busca.

A investigação está a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, em inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

ZAP //

4 Comments

    • Pelo menos a PJ tenta limpar este país… Andam a remar contra a maré de deixar fazer tudo…A PSP e a GNR têm de fazer, ou não fazer, o que lhes mandam… Com independência e rigor em aplicar a lei, só sobra a PJ… Força! Limpem a classe política e os demais!

      • deve andar a alucinar… tentar e fazer são coisas diferentes… para ter mencionado PSP e GNR deve saber que têm diferentes competências, certo? Desconhecia que isto era limpar a classe política… Caso não se tenha apercebido a PJ quando é da sua narrativa dá conferências pelo seu fantástico director… (às tantas pertence ao quarteto fantástico, os guardiões da lei)…

        • Nessas linhas são tantas as falácias e as demonstradas faltas de conhecimento que nem me vou dar ao trabalho de educar… Pessoas com essa atitude mereciam era viver num país em que as polícias não fizessem realmente nada…. todos dizem mal, mas quando necessitam,,,, Quanto a quartetos fantásticos, eu cá podia podia fazer a mesma assunção néscia e dizer: com comentários desses deve é viver de mama ou de um tacho político qualquer, oferecido sem olhar às competências… só assim se pode opôr ao trabalho de quem defende a lei de corruptos e aproveitadores…
          Leia mais jornais, ou vá a tribunais e veja se as conferências são em excepção ou em exagero…

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