Tropas de criminosos condenados permitiram à Rússia expandir o seu exército sem recorrer a maior. As “tropas dispensáveis” — a chamada “carne para canhão” — foram essenciais para o dispendioso avanço da Rússia na Ucrânia.
Para compensar o fraco desempenho das suas tropas nos primeiros meses da invasão em grande escala da Ucrânia, a Rússia formou em 2023 unidades de assalto de condenados e outros “dispensáveis”.
Para os ocidentais, a solução era desumana.
Mas para o governo de Vladimir Putin, para quem só a vitória importa, o envio de vagas de tropas destinadas a absorver balas permitiu que os soldados regulares russos mais valiosos conquistassem mais terreno à Ucrânia, nota o Business Insider.
O laboratório para esta abordagem implacável surgiu na Batalha de Bakhmut, no final de 2022 e início de 2023, quando o exército mercenário do Grupo Wagner empregou unidades de assalto compostas principalmente por condenados que tinham sido perdoados em troca de lutar na Ucrânia.
Os mercenários sacrificavam deliberadamente os prisioneiros nos seus ataques arriscados às trincheiras ucranianas, que explicam em grande parte a sua eficácia na guerra na Ucrânia, e o efeito “carne para canhão” foi o segredo do seu sucesso.
Esta abordagem, combinada com o bombardeamento da área com bombas planas, durou mais do que o envolvimento do Grupo Wagner, permitindo que as forças russas conquistassem mais território sem desencadear a agitação no país que poderia ameaçar o governo de Putin.
“Wagner – e a batalha de Bakhmut, até certo ponto – tornou-se um banco de ensaio para as forças russas determinarem a melhor forma de explorar os condenados como uma força dispensável”, escreveu o investigador Michael Kofman num estudo do Carnegie Endowment for International Peace sobre a adaptação militar russa.
“Os métodos de Wagner eram brutais e coercivos, mas eficazes. Os militares russos estavam interessados no segundo aspeto e menos preocupados com o primeiro”, acrescenta Kofman.
Transformar criminosos em soldados não é uma ideia nova. Nos EUA, os juízes ofereciam habitualmente aos arguidos a possibilidade de escolherem entre ir para a prisão ou entrar para o serviço militar; atualmente, porém, as forças armadas americanas rejeitam candidatos com antecedentes criminais.
Mas a Rússia elevou esta medida a um novo nível devido a uma necessidade profunda. Depois de perder cerca de 700.000 soldados por morte, ferimentos ou deserção nos quase três anos desde a invasão em grande escala da Ucrânia, a Rússia teria que recorrer a recrutamento em massa para substituir as suas perdas.
As prisões e as cadeias são uma fonte fácil de mão de obra dispensável, sem provocar o descontentamento popular entre o público russo relativamente ao recrutamento.
Quanto aos criminosos, o facto de muitos se oferecerem como voluntários para esquadrões suicidas diz muito sobre as condições nas prisões russas.
Não que a Rússia alguma vez tenha sido particularmente solícita com a vida dos seus soldados. Na Segunda Guerra Mundial, o Exército Vermelho utilizou frequentemente batalhões penais para tarefas como a limpeza de campos minados sob fogo.
Mas, mesmo nesses moldes, o Grupo Wagner era implacável. As suas táticas “dependiam da simplicidade e do castigo severo para forçar o cumprimento”, escreve Kofman. Os soldados que se recusavam a avançar, ou que recuavam sem ordens, eram simplesmente executados.
A guerra de Wagner era travada a baixo custo. “As unidades de condenados recebiam telemóveis comerciais baratos sem cartões SIM”, nota Michael Kofman.
“Os telefones tinham mapas off-line instalados com pontos indicados numericamente e GPS. Os comandantes de Wagner ordenavam aos grupos de assalto que avançassem com esses pontos de passagem predefinidos por meio de rádios baratos e não criptografados, e os grupos de assalto de condenados transmitiam as suas localizações com palavras de código”, nota o investigador.
Depois de quase um ano de combates amargos, Bakhmut foi capturada em maio de 2023. A Rússia pode ter sofrido cerca de 100.000 mortos e feridos, de acordo com o governo dos EUA.
“O rácio de atrito foi favorável à Ucrânia, com uma taxa média de um para quatro em termos de mortos ou feridos graves, com a maior parte das baixas russas a provir de tropas Wagner”, escreve Kofman. “As fontes disponíveis sugerem que 88% das perdas de Wagner ao longo da batalha de Bakhmut foram entre os condenados“.
As perdas ucranianas foram menores, mas mais sentidas. “A luta esgotou o pessoal experiente do lado ucraniano, enquanto os militares russos podiam concentrar a artilharia e as formações de infantaria dispensáveis em torno de Bakhmut, numa batalha atribulada”, nota o investigador.
Assim, uma das tragédias da guerra da Ucrânia é que estas táticas desumanas têm mostrado bastante eficácia — para qualquer nação que esteja disposta a tratar os seus cidadãos como descartáveis.
Guerra na Ucrânia
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1 Janeiro, 2025 As táticas selvagens de Putin fizeram a guerra da Ucrânia pender para o lado da Rússia
Falando sobre o período atual, Jesus declarou: “Com certeza depois, você certamente depois ouvireis de guerras e os sons das guerras sendo travadas [Esse é o anúncio de uma grande guerra, que se assemelhará ao início de uma guerra nuclear global] No entanto, não serão utilizadas armas nucleares estratégicas]; olhai, não vos assusteis, porque todas as coisas devem ser cumpridas, mas ainda não é o cumprimento [do sinal = uma guerra nuclear global].” (Mateus 24:6)
Jesus Cristo referiu-se à profecia de Daniel: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [As tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto não se aplica apenas à Ucrânia. A União Europeia e a NATO vão desmoronar-se. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à aliança militar com a Rússia]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como mais cedo [A Segunda Guerra Mundial] ou como mais tarde [Esse é o anúncio de outra guerra. Agora também haverá uma vitória. A ação militar atual não levará a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico (Mateus 24:7)], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a)
Este será um abate mútuo. “A poderosa espada curta” = as armas nucleares estratégicas será usada. (Apocalipse 6:4)
Tanta mentira num artigo tão pequeno. Já não há vergonha? E que tal mencionar que a Ucrânia igualmente recorreu a condenados para aumentar os efectivos militares? Ainda bem que a internet permite acesso a informação mais honesta, de outra forma seríamos todos enganados sem se perceber bem para quê. Será que as mentiras alteram a situação real no terreno?…
Aqui temos um comunista, apoiante de Putin que tirou a carapuça, mais um discipulo do assalariado russo Agostinho Costa, Pouco à dizer de quem defende um ditador, um país que invade outro contra todas as Leis internacionais, para conquistar território. Um ditador que não se importa com o seu povo, que mente, manipula e assassina quem se lhe opõe.
Para estes puristas do comunismo o que lhes posso aconcelhar é irem viver para a Russia, para a Venezuela, para Cuba, Correia do Norte ou mesmo a China. Mas esta gente é hipócrita mas não burra, por isso preferem estar por aqui onde todas as alarvidades lhes são permitidas .
“…preferem estar por aqui onde todas as alarvidades lhes são permitidas ….”
É aquilo a que se chama democracia, e que rapidamente desapareceria se fosse o Carlos a mandar…
Se defende Putin, vá para lá, lá sim é uma democracia e um pais perfeito, e tem a vantagem de ninguem o impedir, Putin teria todo o prazer em lhe dar a cidadania russa em troca de uns meses na linha da frente na Ucrânia
Não vimos prova nenhumas do que a Ucrânia inventa sobre a Rússia.