Após implosão do Titan, OceanGate suspende todas as operações

OceanGate

Submarino turístico Titan da OceanGate

Duas semanas após a confirmação da implosão do submersível Titan, a empresa OceanGate anunciou que vai suspender toda a atividade comercial e de exploração.

Depois da morte de cinco pessoas, consequência da implosão do submersível que visitava os destroços do famoso Titanic, a empresa responsável pela expedição, OceanGate confirmou que irá suspender a sua atividade comercial e de exploração.

“A OceanGate suspendeu todas as explorações e operações comerciais”, lê-se numa faixa vermelha, no site oficial da empresa.

A 18 de junho, durante a sua descida em direção ao Titanic, o luxuoso navio naufragado em 1912 na sua viagem inaugural após embater num icebergue, o submarino Titan desapareceu misteriosamente.

A expedição era liderada pelo próprio CEO da OceanGate, Stockton Rush. No interior do submergível encontram-se o bilionário britânico Hamish Harding, o piloto do submarino, Paul-Henry Nargeolet, e dois paquistaneses, Shahzada Dawood e o filho Sulaiman, membros de uma das mais abastadas famílias daquele país.

A 22 de junho, as autoridades anunciaram que o submersível Titan tinha implodido e que as cinco pessoas a bordo estavam mortas.

Já se sabe que foi “uma implosão catastrófica” que ditou a destruição total do Titan e a morte instantânea dos seus cinco passageiros. Mas falta saber porque é que a implosão aconteceu.

A empresa saberia dos perigos “catastróficos” da missão. Em 2018, foi avisada várias vezes dos problemas no design do submarino, mas recusou certificar o Titan com uma agência especializada.

 

Antes do trágico acidente, James Cameron, realizador do “Titanic”, já tinha apontado três falhas principais no submarino: o visor de acrílico, as duas esferas de vidro para flutuação e o cilindro composto onde os passageiros estavam.

ZAP //

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