Sondagem revela que quase dois terços dos portugueses consideram que a subida evidente de preços, desde que começou o conflito na Ucrânia, não é aceitável.
A guerra na Ucrânia fez subir os preços em muitos sectores em Portugal (e não só). A electricidade ficará mais cara, o preço dos cereais também sobe consideravelmente e os combustíveis já têm ficado mais caros nas últimas semanas.
No entanto, os portugueses consideram que o Governo poderia tomar mais medidas para suavizar esta subida de custos em diversos contextos.
Uma sondagem da Aximage, para os jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias e para a rádio TSF, averiguou a opinião de 756 pessoas que moram em Portugal e, dessa amostra, 65% acha que o Governo poderia ir mais longe nas medidas que tem anunciado. 76% deste grupo são pessoas entre 35 e 49 anos.
Além disso, uma percentagem semelhante (62%) dos portugueses não aceita pagar mais, por causa da guerra na Ucrânia, alegando que as subidas dos preços na energia e nos combustíveis não é aceitável
Neste assunto há uma diferença entre as pessoas menos jovens: 56% das pessoas com mais de 64 anos considera que este aumento é aceitável.
Aceitando ou não, mais de metade (59%) dos inquiridos já foi afectado no seu dia-a-dia por causa da guerra, essencialmente na vertente financeira: 85% respondeu que o maior impacto será no aumento dos preços dos bens essenciais e dos combustíveis.
A eventual escassez de bens essenciais preocupa dois terços dos portugueses, especialmente quem vive no centro do país (73%).
Guerra na Ucrânia
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