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Com receio de que violência negacionista possa escalar, PSP reforça segurança pessoal de políticos

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Tiago Petinga / Lusa

Manifestantes aguardam pelo juiz Rui Fonseca e Castro (ausente da foto), suspenso de funções por posições negacionistas sobre o uso de máscaras e apelos ao incumprimento das medidas de confinamento

As forças de segurança temem que a violência negacionista aumente e o movimento atraia pessoas desequilibradas.

No passado sábado, vários negacionistas, reunidos em mais uma manifestação, desta vez com o mote “Pelas nossas crianças – Rumo à Liberdade”, cercaram um restaurante junto à Assembleia da República, onde perceberam que Eduardo Ferro Rodrigues estava a almoçar com a mulher.

Durante largos minutos, filmaram e insultaram o presidente da AR, munidos de um megafone e de inúmeros apitos e buzinas. “Assassino”; “ordinário”; “não toca na Constituição”; “ditadura, não, liberdade, sim”, foram algumas das afirmações que se ouviram.

O incidente foi a gota de água que levou a PSP a reforçar a segurança de vários políticos, nomeadamente aqueles que têm sido alvos preferenciais dos grupos de negacionistas da covid-19.

De acordo com o Expresso, há vários ministros neste leque cuja integridade física está a preocupar as autoridades. Citando uma fonte policial, o semanário acrescenta que está a ser avaliado e preparado “um conjunto de reações mais duras contra os negacionistas”.

As forças de segurança temem que o facto de ainda nada ter sido eito e de, aparentemente, não existirem consequências para os atos negacionistas, faça escalar a violência.

Há ainda a preocupação de este movimento atrair “pessoas mentalmente desequilibradas ou frustradas com as suas vidas” que, “movidas por um qualquer gatilho”, façam escalar ainda mais o nível de violência.

Nesse sentido, o objetivo das forças de segurança é acabar com o sentimento de impunidade dos manifestantes. “A recente participação da PSP ao Ministério Público dos incidentes com Ferro Rodrigues, e a queixa-crime contra o juiz Rui Fonseca e Castro após os insultos aos agentes são apenas os primeiros passos para tentar inverter essa impunidade.”

Além do incidente com Ferro Rodrigues, a 14 de agosto o vice-almirante Gouveia e Melo foi recebido num centro de vacinação em Odivelas com gritos de “Genocida! Assassino” e, há uma semana, o “juiz negacionista” Rui Fonseca e Castro insultou vários agentes da PSP à porta do Conselho Superior de Magistratura.

ZAP //

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10 Comments

  1. Não compreendo porque os negacionistas andam tão aflitos, afinal a vacina não é obrigatória, basta não tomarem. Quase que a mascara vai deixar de ser obrigatória. Não sei porque tanto fanatismo.

    • O crime já foi cometido (de forma bem sucedida – no formato de 80% das pessoas vacinadas) agora vem a punição..
      Se alguém violou uma sua familiar, mas defende-se dizendo que já não o vai fazer mais, isso não o vai ilibar do crime.
      A ideia que passaram é que a vida as pessoas seria danificada (restrições nos negócios, nas viagens, na saúde) senão tomassem a vacina, e uma % elevadas dessas pessoas agiram não por medo da saúde mas por medo dessas represálias.
      Algumas delas (quase uma centena) perderam a vida, e milhões delas estão sujeitas a incertezas de saúde a longo prazo pelos químicos que agora tem no corpo (e nem eu nem você pode garantir que não vão existir)
      Por isso não se faça de tapadinho..

  2. Esta frase, na notícia, sumariza muito bem o que é isso de “negacionista”:

    «Há ainda a preocupação de este movimento atrair “pessoas mentalmente desequilibradas ou frustradas com as suas vidas”»

    E é isto.

    • Os alarmistas é que são os sãos certo?
      Durante quase 2 anos a tentar impor as suas paranoias aos outros, querer ficar em casa sem trabalhar, usar panos na cara, despertarem para a mortalidade depois de anos a destruir a sua própria saúde com estilos de vida degradantes

  3. A Fotografia mostra bem o nível de idiotice desta gente. “Marcelo vemos-nos(un grupo de pessoas) e não “vemo-nos” en Nuremberga”. Que saiba o nosso Marcelo “selfie”, não está acusado de nenhum genocídio. Que Eu saiba todos tem a liberdade de se vacinarem ou não, de se infectarem ou não, até se dão ao luxo de infectarem terceiros !….talvez “Nuremberga” seja un Dia mais provável para estes Tótós !

    • Depois de 80% se terem vacinado é que dizem que não vai ser obrigatório..
      Alias a mensagem foi bem clara (do Marcelo) “Ainda bem que os portugueses escolheram se vacinar livremente” o que indica que se tivesse existido pouca adesão, iriam encontrar formas mais “persuasivas” de vacinar as pessoas. (o que está a acontecer noutros países – mas como Portugal é o pais dos mansos- onde você se inclui)

      Sugestão
      Pare de se focar na arvore e tente ver a floresta.

      • Desde o inicio da Vacinação proposta a População em geral, ela nunca foi obrigatória !……e continua a não ser ( neste País onde você se inclui). Só que você, é que não vê nem Árvores nem Floresta e muito menos Folhas !….Protecções individuais é o mínimo exigido para o bem de todos en situações bem definidas e eventual Vacinação voluntária continua a não ser obrigatória !….seja claro com Si mesmo !

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