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Pessoas com 55 anos ou mais já podem agendar a vacina contra a covid-19

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Daniel Leal-Olivas / EPA

Depois dos maiores de 60 anos, chegou a vez da inscrição dos utentes com 55 anos ou mais. Estes cidadãos já podem agendar a toma da vacina contra a covid-19.

O auto-agendamento para a vacina contra a covid-19 já está disponível a todas as pessoas com 55 anos ou mais, anunciou esta quinta-feira a task force responsável pelo processo de vacinação em Portugal.

A informação já consta na página do Governo dedicada à covid-19.

“Tendo em conta o bom ritmo a que tem decorrido a vacinação contra a covid-19, informa-se que está disponível, desde o dia de hoje, a possibilidade de auto-agendamento para idades iguais ou superiores a 55 anos”, refere a task force num comunicado enviado às redações.

A medida de alargamento da idade surge apenas quatro dias depois de se ter aberto no domingo a marcação para maiores de 60 anos, numa evolução que traduz o período de intensificação da vacinação.

Segundo o calendário da task force, as vacinações para esta nova faixa etária só deverão começar a partir do próximo dia 24 de maio.

O último relatório divulgado pela Direção-Geral de Saúde (DGS) adianta que mais de 2,9 milhões de cidadãos já receberam, pelo menos, uma dose da vacina contra a covid-19, o que corresponde a 29% da população portuguesa. Além disso, mais de um milhão já completou o processo de vacinação (11% da população).

Depois de os maiores de 80 anos já estarem praticamente todos vacinados, 84% das pessoas entre os 65 e os 79 anos já têm, pelo menos, uma dose da vacina, sendo que 17% estão completamente imunizados.

Esta quarta-feira, os peritos responsáveis pela estratégia de reabertura em vigor entregaram ao Governo novas regras a cumprir a partir do final deste mês, altura em que todos os portugueses com 60 anos ou mais deverão estar vacinados.

Segundo o Expresso, o grupo não avançou muitos detalhes: as restrições serão alvo de “um levantamento faseado com base nos critérios de risco local” e a “a avaliação será feita pelo risco de transmissão por atividade, grau de imunidade das populações e impacto económico, social e mental”.

Há, contudo, uma certeza que se mantém: a máscara vai continuar a ser necessária.

“Neste plano, já se prevê que em alguns contextos muito específicos seja possível não utilizar máscara, mas ainda estamos muito longe de uma dispensa generalizada”, adiantaram, ao semanário. Nas idas à praia, por exemplo, a máscara será obrigatória.

Liliana Malainho, ZAP // Lusa

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