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Subsídio de risco pago aos profissionais de saúde é uma “esmola”

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Minsa

O subsídio extraordinário de risco para os profissionais de saúde envolvidos no combate à covid-19 já começou a ser pago em alguns hospitais, mas está a ser alvo de críticas.

Os sindicatos falam em valores “irrisórios”, que em alguns casos não passam dos 5 euros diários, e queixam-se que há profissionais de saúde que ficaram de fora. À semelhança do que aconteceu no ano passado com o prémio covid, acusam o Governo de propaganda, discriminação e exigem transparência, avança o Jornal de Notícias.

O subsídio extraordinário, aprovado no Orçamento do Estado de 2021, começou a ser pago em alguns hospitais no final de março e destina-se a todos os profissionais de saúde do SNS que “pratiquem atos diretamente e maioritariamente relacionados com pessoas suspeitas e doentes infetados com a doença covid-19”.

Abrange médicos enfermeiros e outros profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e prevê que estes trabalhadores recebam um valor que corresponde a 20% da remuneração base mensal, metade do indexante de apoios sociais (IAS), com um texto máximo de 219 euros.

No entanto, segundo escreve o diário, há casos em que o acréscimo do subsídio de risco não ultrapassa os cinco euros por dia. O valor é de 6,30 euros brutos a mais por dia de trabalho, o que, deduzidos os descontos fiscais, resulta num valor final inferior a cinco euros.

Noel Carrilho, presidente da da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), fala em valores “irrisórios” e em “propaganda”, enquanto o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) denuncia o que considera uma “esmola” para os profissionais de saúde.

Liliana Malainho, ZAP //

1 Comment

  1. Ainda se queixam… Têm emprego garantido, ad eternum, com 45 dias de férias… Risco? Qual risco? O único risco é não serem despedidos! Enquanto a generalidade dos portugueses está cada vez pior, estas Suas Excelências querem enriquecer! Viva o Xuxalismo!!

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