Luís Marques Mendes revelou, este domingo, que o valor do índice de transmissibilidade se encontra para lá do limite do Governo.
Este domingo à noite, no habitual espaço de comentário na SIC, Luís Marques Mendes começou por falar do alívio de restrições. Apesar de considerar que é um bom passo, não esconde a preocupação inerente a esta fase de desconfinamento.
“Primeiro porque a situação na Europa é má e nós não somos uma ilha na Europa. Também porque este período da Páscoa pode gerar mais contactos e potencialmente mais contágios. Só daqui a duas semanas veremos”, disse o comentador político, citado pelo Expresso.
Mas não ficou por aqui. “Sobretudo, pelo célebre fator R, que, segundo os dados da DGS reportados ao dia 1 de abril, ainda está em 0,97, mas segundo dados que tenho ao dia de hoje, o R para o Continente já está em 1“, revelou.
Marques Mendes deixou a nota de que tudo depende dos cidadãos para que as próximas fases de desconfinamento previstas não tenham de ser interrompidas.
Idade será critério na vacinação (mas com exceções)
O antigo líder do PSD disse que, na próxima fase de vacinação, e já depois de vacinadas todas as pessoas com 80 anos ou mais, o “critério principal” passará a ser o da idade com algumas exceções.
As “pessoas transplantadas, com doenças neuromusculares ou pessoas com doença oncológica ativa” vão ser prioritárias, disse, acrescentando ter apurado a informação junto da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A vacinação em massa arranca no dia 18 de abril, com inscrição feita de forma eletrónica no Portal da Saúde. As pessoas vão poder escolher a data e o ponto de vacinação onde querem ser vacinadas e quem não usar a plataforma será contactado pelos meios tradicionais.
O objetivo é “ter toda a população acima dos 65 anos vacinada até fim de maio” e, a partir desse mês, vacinarem-se 100 mil pessoas por dia.
Até ao momento, 1.280 milhões de pessoas receberam uma dose e 550 mil têm a vacinação completa. Nos próximos meses, a previsão aponta para 1,8 milhões de pessoas vacinadas no mês de abril e mais de 3 milhões em maio. As estimativas apontam que, até junho, o valor subirá para 9 milhões, revelou o comentador.
Costa tentou “beliscar” Marcelo
A alegada tensão entre Belém e São Bento também marcou o comentário deste domingo. Marques Mendes considera que era previsível que o Presidente promulgasse os diplomas referentes aos apoios sociais e que o Governo enviasse para o Tribunal Constitucional (TC), contrariando o Presidente da República.
“O problema é político. Acho que a relação entre o Presidente da República e o primeiro-ministro sofreu um beliscão forte esta semana. E não havia necessidade. O problema é que o primeiro-ministro decidiu afrontar, desafiar e tentar beliscar o Presidente da República”, resumiu o comentador, acrescentando que considera previsível que o TC diga que os diplomas são inconstitucionais.
“O primeiro-ministro decidiu fazer uma comunicação ao país para valorizar o confronto. Mas o pior foi o discurso que fez. Foi um discurso de críticas, indiretas e reparos ao Presidente da República. Não havia necessidade. Transformou isto num conflito e isto não é bom para ninguém”, disse o conselheiro de Estado, em relação ao anúncio feito por António Costa na quinta-feira, ao final da tarde, na residência oficial em São Bento.
Para o comentador, a questão da norma-travão “é um pretexto” e o “verdadeiro conflito é de poder”. António Costa “semeou ventos e vai colher tempestades”.
Por fim, Luís Marques Mendes afirmou que o Orçamento deverá ser uma manta de retalhos e que a relação do Governo com o Bloco de Esquerda (BE) e o PCP será mais difícil. “A relação vai ficar mais azeda entre Belém e São Bento”, rematou.
A culpa é de Judas. Não tinha nada que entregar Jesus Cristo. E assim já não havia ressurreição logo não existia igreja católica, e por isso também não existia a visita Pascal. Ora Judas foi sem saber o grande traidor, o culpado da Covid-19!
Não fales do que não entendes…
Se forem sempre a pensar no Ritmo de transmissão e que à muitos infetados nunca mais saimos do confinamento.
Por mim, nunca esta relação deveria ter chegado a este ponto. O governo tinha logo acabado quando deixou a “soberania nacional” amarrada com um cadeado de bicicleta no paiol de Tancos. A partir daí foram concessões umas atrás das outras para evitar a crise política e vamos ter na mesma a dita crise, para além da pandemia e da eterna crise económico-social (porque esta é que alimenta todas as outras).
Os paióis de Tancos há muito que estavam amarrados com um cadeado de bicicletas. Mais ou menos desde o tempo em que por pressão do PSD (essencialmente da JSD) se extinguiu o serviço militar obrigatório.
O serviço militar obrigatório acabou, não por pressão de qualquer força política mas por pressão de todas as famílias portuguesas em geral que não queriam que as suas filhas fossem obrigadas a ir para a caserna com os “magalas”, por força da igualdade de género imposta pela Constituição. Já nessa altura não havia dinheiro para reformar os quarteis e construir instalações femeninas e masculinas porque os políticos roubavam todo o que havia e o que vinha a título de empréstimo.
Obviamente nada percebe, nem de matemática, nem de epidemias. Se não tiver atenção nem ao ritmo de transmissão nem ao número de infectados, nunca mais pára a epidemia.
Sabe como é que se fez na Idade Média com a peste negra? Isolaram-se as cidades e matou-se quem tentava fugir. Isso sim, foi um confinamento extremo, mas resultou. Agora não se tomam medidas tão extremas, mas não é fingindo que o problema não existe que ele desaparece.
O que o governo devia ter feito era ter tomado medidas mais cedo, deixaram andar e foi o que se viu depois do natal! E não é o ir ao cafe, etc que prejudica e que aumenta o Risco de transmissão e etc! O problema é as pessoas que não tem bom senso e fazem convívios sem se protegerem e sem pensarem no vírus
Ir ao café é de certeza um dos comportamentos de risco. O governo não deixou andar, o governo permitiu que as pessoas saíssem do confinamento no Natal sem haver condições para tal. Exactamente o que a Sofia pretende que se faça agora.
Convém relembrar que não foi o governo mas sim a AR, com o voto favorável de TODOS os partidos – e com o apoio do PR!!
Convém relembrar que foi o governo, e não a AR, com o voto desfavorável de TODOS os partidos – e com o apoio do PR!
AR= Assembleia da República.
PR= Presidente da República.
O senhor “Eu!” deverá aprender a escrever por extenso.
Bem dito, Paulo! Embora os números não sejam assim tão claros e imagem da verdadeira realidade.
Isso não é verdade se o famoso R atingir os 10 ou 11, a epidemia acabaria em cerca de 2 meses e morreria cerca de 4% da sociedade.
Quanto ao seu conhecimento de epidemias, em nenhum manual diz que o caminho a seguir é este, e combatemos com sucesso outras infeções mais graves como recentemente o Ebola na Europa e não fechamos a sociedade.
Mas se quer medidas realmente eficazes para esta doença, deixe de respirar, de acordo com o que sabemos sobre o vírus, seria a medida mais eficaz
É, Sofia… É deixar o pessoal morrer ou ficar com terriveis sequelas. É melhor assim, não é? O confinamento, algo que me parece que ainda não interiorizou, é precisamente para evitar o contágio! Enquanto o povo (incluio-a também) não entender que ele é a principal causa da continuidade do confinamento, vamos andar nisto durante muuuuito tempo. O Sars-Cov-2 precisa do ser humano para viver. Quando vamos para a rua e conviver sem restrições, só estamos a pôr lenha na fogueira, ou seja, estamos a alimentar a progressão da pandemia/vírus!
O problema não é sair do confinamento. O problema é continuarmos desconfinados e isso não é possível porque o povo é irresponsável!
Deve saber muito da minha vida e o que faço ou deixo de fazer para dizer o que diz. E o que digo é bem simples estamos nisto à um ano as pessoas é que tem que tambem ter cuidado e pensar nelas, na saude delas, não é andar em shoppings e supermercados com a mascara debaixo do nariz e andaram a tirar a mascara porque simplesmente vão estar em chamada!
Há*
Têm*
Saúde*
Faltam algumas vírgulas.
Máscaras*
“as pessoas é que tem que tambem ter cuidado e pensar nelas, na saude delas, não é andar em shoppings e supermercados com a mascara debaixo do nariz e andaram a tirar a mascara porque simplesmente vão estar em chamada!”. Pois… Isso tem resultado muito bem. Deixar o povo decidir o que é melhor… se isto continuar como quer, vamos andar de confinamento em confinamento. Boa solução, Sofia!
PS: É bem verdade que não a conheço (acho eu) e nem quero!
Concordo 100%! E se estiverem à espera que o vírus se vá embora… Bem podem tirar o cavalinho da chuva, e fecharem-se em casa!! ACABOU A DEMOCRACIA!!
Se estivermos à espera que o virus se vá embora não fazemos nada da vida e vai continuar a haver negocios que serão prejudicados e qu irão fechar portas. Porque a culpa de todas as transmissoes estã nas pessoas e nos convivios familiares e com amigos e não por simplesmente ir tomar um cafe ou ir comer fora!
Boa solução e raciocínio. Quando formos praí uns 2 milhões de habitantes (os que acabarm por sobreviver a uma pandemia descontrolada como defende)… somos realmente livres. Mas que raciocínio brilhante. É a pensar assim que se vai queixar de novo… “Outra vez confinamento!” Isso vai acontecer por causa de pessoas que pensam como você e Zé Zé.