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Idade vai ser critério prioritário para segunda fase de vacinação

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José Coelho / Lusa

António Sarmento, a primeira pessoa a ser vacinada contra a covid-19 em Portugal

A Direção-Geral da Saúde confirmou, esta quinta-feira, que o critério de faixa etária decrescente vai ser usado já na segunda fase da vacinação.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou, esta quinta-feira ao final do dia, que o critério para a segunda fase da vacinação vai ser alterado e que a idade passa a ser prioritária.

O Diário de Notícias avança que é provável que, a partir de abril, comecem a ser vacinadas as faixas etárias dos 70 aos 79 anos, dos 60 aos 69 anos, independentemente de terem patologias graves ou não.

Na resposta enviada ao DN, a DGS justifica a alteração com o argumento de que “o Plano de Vacinação contra a Covid-19 é dinâmico e adaptável à evolução do conhecimento científico, à disponibilidade e aprovação de vacinas contra a Covid-19 na União Europeia, e à evolução epidemiológica”.

Assim, e tendo em conta que é expectável um aumento das doses de vacinas, será possível ajustar o plano de forma a vacinar o maior número de pessoas no menor período de tempo.

O matutino avança que a proposta da Comissão Técnica de Vacinação (CTV) cria uma estratégia em dois braços: a vacinação por idades, utilizando o critério de faixa etária decrescente, e vacinação de pessoas com pelo menos uma das patologias identificadas para a fase dois, sem limite de idade.

Esta estratégia vai permitir garantir que é vacinada a grande maioria das pessoas mais vulneráveis e em risco de internamento e morte por covid-19.

Em entrevista à rádio Renascença e ao jornal Público, publicada esta quinta-feira, Henrique Gouveia e Melo, coordenador do plano de vacinação contra a covid-19, defendeu que Portugal deve começar a vacinar também por idade.

O responsável da task force considera que “não faz sentido ficar a maior parte da população à espera que se vacinem os grupinhos todos”. O atual modelo carece de uma “organização muito complexa e cheia de regras” e, por isso, “dificulta toda a logística e a eficiência do processo”.

Liliana Malainho, ZAP //

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