O Japão confirmou ter detetado uma nova variante de covid-19 na região de Kanto, onde foram já confirmados 91 casos, além de outros dois identificados em aeroportos nipónicos. As autoridades acreditam que tenha chegado do exterior.
“Pode ser mais contagiosa do que as variantes convencionais e, se continuar a propagar-se internamente, pode levar a um rápido aumento de casos”, alerta Katsunobu Kato, porta-voz do governo japonês, à estação australiana ABC News.
A nova variante possui a mutação E484K na proteína spyke do SARS-CoV-2, à semelhança do que acontece com outras variantes.
O Japão já detetou 151 casos das variantes do Reino Unido, África do Sul e Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde daquele país.
O Governo nipónico está a reforçar a vigilância para travar a disseminação de novas variantes que podem ser mais resistentes à vacina contra a covid-19, num momento em que arrancou com o plano de vacinação.
Foi também identificado um novo surto num centro de imigração em Tóquio, onde 44 pessoas testaram positivo.
Ministério da Cultura francês autoriza espetáculos
Este ano, os festivais e concertos de Verão poderão acontecer em França, apesar da persistente crise pandémica que está a impedir a realização de espetáculos.
Ainda assim, as regras ditam que a audiência esteja limitada a cinco mil pessoas com público sentado, anunciou a ministra da Cultura do país, esta quinta-feira.
As vilas e as cidades de toda a França poderão receber todo o tipo de entretenimento, desde festivais de jazz até aos teatros ao ar livre, avança a Reuters.
O anuncio da ministra da Cultura, Roselyne Bachelot, surge depois de várias insistências das empresas e dos profissionais que organizam eventos, que estão dependentes das restrições existentes e da falta de certezas sobre quando a pandemia terminará.
“É essencial darmos visibilidade aos nossos organizadores dos festivais que, no início do ano, devem decidir se prosseguem [os festivais e espetáculos] e em que formato, mesmo que a pandemia continue a criar incertezas”, confirma o Ministério da Cultura. As regras apresentadas aplicam-se a eventos interiores e exteriores de toda a França.
Para já, em todo o território francês mantém-se o recolher noturno obrigatório das 18h às 6h da manhã, e os restaurantes, bares, museus, teatros e salas de concerto continuam todos fechados até que o confinamento termine.
Espanha vai começar a vacinar por faixas etárias
Espanha vai começar a vacinar a população em geral por faixas etárias e não por grupos de risco na próxima fase do plano nacional de vacinação contra o coronavírus, informou o Ministério da Saúde na quarta-feira.
À medida que vão chegando novas remessas de vacinas estão a ser ampliados os grupos prioritários, tendo as autoridades de saúde espanholas já estabelecido os grupos que se seguem nesta nova fase.
Segundo a imprensa espanhola, as pessoas com idades compreendidas entre os 70 e os 79 anos serão as primeiras a receber as vacinas produzidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna. Seguem-se as pessoas entre os 60 e os 69 anos e, depois, pessoas com menos de 60 anos com alto risco de infeção grave.
Como a vacina produzida pela AstraZeneca não foi aprovada em Espanha para a camada da população com mais de 55 anos, esta deverá destinar-se à população em geral que se enquadre no grupo com idades entre os 45 e os 55 anos, quando os outros grupos etários prioritários estiverem protegidos.
Esta vacina já está a ser administrada entre os profissionais com menos de 55 anos considerados essenciais e que podem estar mais expostos ao vírus, como policias, militares, professores e bombeiros.
“É claro que uma vez vacinados os grupos essenciais e a população vulnerável e de maior risco (seja por idade ou doença associada), as vacinas chegarão por grupos etários”, explicou Amós García Rojas, presidente da Associação Espanhola de Vacinação, citado pelo jornal El Mundo.
Neste momento, a maioria do grupo prioritário inicial de Espanha, que inclui residentes e profissionais dos lares, pessoas com mais de 80 anos de idade e profissionais de saúde, já recebeu as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech ou da Moderna.
Vaticano pode demitir quem não quiser ser vacinado
O Estado do Vaticano advertiu os seus funcionários que se recusarem ser vacinados contra o coronavírus podem ter consequências como a demissão, por estarem a “colocar em risco a saúde pública”.
O presidente da Comissão Pontifícia do Estado da Cidade do Vaticano, Giuseppe Bertello, assinou um decreto com medidas para enfrentar a emergência de saúde pública, no qual explica que haverá sanções económicas para quem não cumprir essas normas, entre as quais a vacinação.
Se os funcionários persistirem na intenção de não serem vacinados é possível que possam perder o vínculo de emprego se não tiverem “motivos comprovados de saúde”.
O Vaticano lançou uma campanha de vacinação em janeiro entre os seus quase 800 residentes e os mais de 3 mil funcionários e as respetivas famílias.
As sanções previstas no Artigo 6 referem-se a uma lei do Vaticano de 2011, que já previa que os funcionários do Vaticano que não se submetessem a “exames médicos oficiais” teriam consequências que poderiam ir até ao término da relação contratual de trabalho.
Tanto o Papa Francisco, 84 anos, quanto o Pontífice Emérito Bento XVI, 93 anos, receberam a segunda dose da vacina contra o coronavírus e estão imunizados.
A Diretoria de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano reservou cerca de 10 mil vacinas da empresa farmacêutica Pfizer para a campanha de vacinação, que começou a 13 de janeiro.
Ana Isabel Moura, ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Com a máxima franqueza, está das variantes já enjoa.
Então não nos impõem uma vacina para a gripe sazonal todos os anos diferente porque a gripe muda?!!!
Covid é misturado com HIV. FOI FEITO NA CHINA