Este domingo, na SIC, Luís Marques Mendes atirou contra Marta Temido, Eduardo Cabrita e criticou ainda os desvios de vacinas nos lares e na administração pública.
Este domingo, no habitual espaço de comentário na SIC, Luís Marques Mendes criticou a ministra da Saúde pela entrevista que concedeu à RTP sobre as críticas que têm sido feitas ao Governo por não ter planeado a segunda vaga da pandemia depois do verão. “Mas como é que não houve planeamento? Desculpe, mas isso é criminoso”, respondeu Marta Temido.
O comentador político não deixou passar em branco e, apesar de compreender que a ministra está “sob grande pressão”, disse que a resposta de Temido foi “um sintoma de arrogância“.
“São afirmações que, em vez de unir e de criar coesão, dividem mais as pessoas. A ministra da Saúde não pode chamar criminosos aos que a criticam. O melhor é resguardar-se. É estar no gabinete a tomar decisões. Não é dar entrevistas”, disse Marques Mendes. Marta Temido “está em negação”, acrescentou.
Outro ministro a ser visado no comentário do antigo líder social-democrata foi Eduardo Cabrita. Sobre a intervenção do ministro da Administração Interna no debate parlamentar sobre a renovação do estado de emergência, Marques Mendes disse que Cabrita “foi para o Parlamento fazer um comício aos gritos”.
“A autoridade é serena. E quando não é serena, não é autoridade. Ser-se Governo nesta fase não é fácil. Mas os governantes também não ajudam”, reforçou.
Depois de atirar contra o Governo pela falta de planeamento que originou filas de ambulâncias em frente aos hospitais e pela vacinação dos órgãos de soberanias, Marques Mendes disse que o abuso e os desvios de vacinas nos lares e na administração pública “devia ser crime“.
“Se o Governo entende que a lei criminal já prevê esta situação, então o Ministério Público devia abrir já investigações para isto ter um efeito dissuasor. Se isto não é crime, então o Ministério Público deve propor ao Governo uma alteração da lei. Isto é o ‘chico-espertismo’ a funcionar. O Governo devia ter mão pesada neste tema”, afirmou.
Ao caso particular da vacinação de titulares de cargos políticos, o comentador considera que houve um exagero, passando do “8 para o 80”. “Uma coisa é uma exceção para 20 ou 30 pessoas. Outra é exagerar com centenas ou um milhar. É um erro tremendo do Governo quando os idosos e muitos profissionais de saúde ainda não foram vacinados.”
Passos Coelho: janeiro de 2022?
Sobre as eleições presidenciais, Luís Marques Mendes referiu que Marcelo Rebelo de Sousa saiu “reforçadíssimo” com o resultado alcançado (60,76%), acrescentando, porém, que o Presidente vai ter “o mandato mais difícil que algum Presidente já teve até hoje” devido à crise pandémica e à crise económica e social.
Para o comentador, André Ventura foi “o vencedor das presidenciais no plano partidário” e o CDS e PSD os “enfraquecidos”ma sequência da “ascensão meteórica do Chega”.
Já quanto aos acontecimentos mais recentes no seio do CDS-PP, o comentador político elogiou o desafio feito por Adolfo Mesquita Nunes, “um dos políticos mais competentes que eu conheço”, à liderança de Francisco Rodrigues dos Santos, defendendo a realização de um Congresso Extraordinário para uma clarificação política.
Aproveitando o embalo, referiu que, “no PSD, a clarificação só se vai dar daqui a um ano, em janeiro de 2022, nas diretas de então”.
A clarificação referida por Marques Mendes depende de dois fatores: do resultado do partido nas autárquicas e do eventual regresso de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD. Se decidir regressar, “não será nem antes nem depois de janeiro de 2022: será precisamente daqui a um ano”, garantiu.
Então, ninguém fala do António Costa? Ou da corrupta Van Dunem?
Este Marques Mendes está bem senil.
Não! Falar no Costa ou em Van Dunem é como diz o provérbio popular “quanto mais se mexe na porcaria (m***a) mais mal ela cheira”.
Este Marques Mendes é um grande jogador. Num dia, critica o Governo. No outro, apoia-o. O que ele quer é manter-se como comentador na televisão, por isso, a estratégia dele é agradar a gregos e a troianos. Trafulha.