A Proteção Civil do distrito do Porto já avançou com o pedido ao Governo de recolher obrigatório para a região. Marco Martins sugere ainda o regresso ao estado de emergência.
Marco Martins, responsável pela proteção Civil no distrito do Porto, já avançou com um pedido ao Governo para que seja implementado o recolher obrigatório na região para travar “quanto antes a escalada da propagação do vírus”.
O autarca de Gondomar deixou à responsabilidade do Governo decidir a partir de que horas deve vigorar o recolher obrigatório, embora defenda que seja a seguir ao jantar para não prejudicar demasiado a atividade económica.
“O que se pretende não é que os autarcas tenham suporte legal para atuar rapidamente com medidas locais para travar a propagação do vírus”, disse Marco Martins, citado pelo Expresso.
O secretário de Estado Eduardo Pinheiro, também responsável pela coordenação da situação de calamidade na Região Norte, admite a possibilidade de mais regras para reduzir a taxa crescente dos casos. “Acredito que vai haver mais medidas restritivas tendo em conta o volume de novos casos. Vão certamente acontecer, agora os termos teremos que aguardar. Não podemos pôr em causa a saúde pública”, assumiu.
Para Marco Martins, o recolher obrigatório vai travar os ajuntamentos de jovens, festas sociais e convívios familiares. Além disso, vai permitir uma melhor fiscalização por parte das forças de segurança.
O autarca acredita que a escalada de novos casos na região Norte é explicada em parte com a realização de um maior número de testes, calculando que seja o triplo daqueles que se fazem no Sul.
Marco Martins também vê com bons olhos o retorno do estado de emergência, o que adverte não significa confinamento.
Coronavírus / Covid-19
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