Esta sexta-feira, elementos da Polícia Judiciária (PJ) deslocaram-se a Ansião para recolherem milhares de munições e as granadas que faltavam recuperar do material furtado dos paióis em 2017.
João Paulino, ex-fuzileiro, tinha proposto no início deste mês ao tribunal de Santarém devolver o material em falta e o pedido foi autorizado pelos juízes do processo e pelo Ministério Público. Esta iniciativa poderá beneficiá-lo em julgamento, designadamente com uma atenuação da pena, por colaborar com as autoridades.
Esta sexta-feira, elementos da Polícia Judiciária (PJ) deslocaram-se a Ansião para recolherem milhares de munições e as granadas que faltavam recuperar do material furtado dos paióis em 2017. Segundo o Expresso, o material de guerra estava escondido num pinhal perto de Ansião (zona centro) local onde reside o assaltante.
De acordo com uma fonte próxima do processo, João Paulino entregou à PJ mais munições do que aquelas que constavam na lista de material desaparecido.
O início do julgamento dos 23 arguidos do processo de Tancos, entre os quais está o antigo ministro da Defesa Azeredo Lopes, está marcado para 2 de novembro.
Esta sexta-feira, João Paulino foi absolvido pelo tribunal no caso do roubo das 55 pistolas Glock na direção nacional da PSP. Como estava em diligências com a PJ não pôde estar presente na leitura da sentença no julgamento que levou à condenação do ex-armeiro da PSP Luís Gaiba a nove anos e oito meses de prisão.