O ministro das Finanças, João Leão, vai recorrer a almofada financeira nos depósitos das administrações públicas para reduzir o endividamento nacional ao mesmo tempo que investe no combate à pandemia de covid-19.
A pandemia de covid-19 levou a que o atual Governo tornasse pior uma situação que anteriormente já era preocupante: o endividamento nacional. João Leão quer continuar a financiar o combate à pandemia sem agravar esta vertente e, para isso, conta com uma almofada financeira, escreve o ECO.
“Em 2021 espera-se que o rácio da divida pública retorne à trajetória descendente dos anos anteriores a 2020. Nesse sentido, prevê-se uma redução do rácio de -3,9 [pontos percentuais] para 130,9% do PIB”, lê-se na proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021).
Este ano, a dívida pública 134,8% é um valor recorde justificado pelo aumento das despesas com medidas de combate ao novo coronavírus e a quebra nas receitas públicas. Isto resultou num défice de 4,3%, aliado a uma recessão esperada de 8,5%.
Para o próximo ano, o ministro das Finanças espera um crescimento económico de 5,4%, fazendo mirrar a dívida pública. “O principal contributo [para a quebra do rácio da dívida] será dado pela retoma do crescimento nominal do PIB“, lê-se ainda na proposta do OE2021.
O Estado conta com uma almofada financeira nos depósitos das administrações públicas, esperando-se uma redução dos mesmos. Os cofres têm sido enchidos desde a última crise financeira e estão agora prontos para ser usados para amparar os gastos necessários no combate à pandemia.
No final do ano passado, Portugal tinha 12,7% da totalidade da dívida guardado em depósitos, o que lhe concedeu o título de país União Europeia com almofada financeira mais robusta, escreve o ECO.
As Finanças preveem que o saldo da dívida direta do Estado desacelere o ritmo de crescimento e atinja 287,3 mil milhões de euros.
Coronavírus / Covid-19
-
20 Outubro, 2024 Descobertas mais provas de que a COVID longa é uma lesão cerebral
-
6 Outubro, 2024 A COVID-19 pode proteger-nos… da gripe
Deve ser das cativações que o outro andou a fazer e da carga de imposto que pôs às costa do Zé Povo.
Mais um mágico em ação! Em breve quando isto já estiver tudo de rastos entrarão os ilusionistas fazendo-nos crer que tudo isto é um mar de rosas!