O presidente do lar de Arouca diz que “ninguém quer saber” da situação da IPSS e que as enfermeiras estão a entrar em “exaustão”.
Edgar Soares, responsável pelo lar Casa do Povo de Santa Cruz de Alvarenga, em Arouca, disse ao Jornal de Notícias que os profissionais da instituição estão “a entrar em exaustão”. O lar tem, até ao momento, 72 casos ativos de covid-19, entre eles 45 utentes e 27 funcionários.
O presidente da IPSS denuncia não ter um médico a tempo inteiro dentro do lar e aponta o ritmo de trabalho insustentável das três enfermeiras fixas. “Não temos quem trate dos utentes a tempo inteiro. E ninguém quer saber.”
O responsável adiantou que o contacto com a médica que dá apoio ao lar é sempre feito por telefone, e isso não é suficiente dada a situação de contágio. Além disso, referiu que todos os utentes que enviam para o Hospital da Feira, a 60 quilómetros do lar, são “despachados de volta“.
“Estamos a ser marginalizados”, lamenta Edgar Costa, que diz ainda faltarem equipamentos de proteção individual.
De acordo com o Expresso, o Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga está “em articulação” com a Câmara Municipal de Arouca, que solicitou ajuda para o lar, e acrescenta que irá ser enviado um médico esta segunda-feira. A Câmara Municipal de Arouca também já diligenciou em todas as autoridades um “apoio médico contínuo”.
Coronavírus / Covid-19
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Pois é… quando é para estar sem fazer nada dizem que é tão bom ter um empreguinho, mas quando é preciso fazer alguma coisa, já se queixam do trabalho!!