“Reanimar a economia é reanimar a vida”. É António Costa quem o diz, assumindo a esperança de que no próximo dia 1 de Junho seja possível “abrir todas as actividades”. O primeiro-ministro também anunciou apoios de “até 80% a fundo perdido” para as micro-empresas “para a aquisição de material de protecção”.
O anúncio foi feito por António Costa depois da assinatura de um protocolo de cooperação entre a Confederação do Comércio e Serviços (CCP) e a Direcção-Geral da Saúde (DGS), no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
O primeiro-ministro referiu que o Governo vai dar um apoio de entre 500 euros a 5 mil euros, com 80% a fundo perdido, às micro-empresas “para a aquisição de material de protecção”.
As candidaturas a estes novos apoios estarão disponíveis a partir de 11 de Maio num processo que deverá ser simplificado.
“Na segunda-feira, Portugal vai dar um passo para começar a reabrir muitas das actividades do sector comercial que foram encerradas por necessidade de contenção da pandemia de covid-19, mas a retoma é essencial que seja feita com segurança para quem trabalha nos estabelecimentos e dos clientes”, declarou o líder do executivo.
António Costa reforçou que a existência de condições de segurança “é fundamental para que os portugueses regressem com confiança aos estabelecimentos comerciais: cabeleireiros, barbeiros, institutos de beleza, stands de automóveis, livrarias ou lojas de roupa”.
“Além das normas gerais que o Governo tem vindo a trabalhar em sede de concertação social, tendo em vista a higiene e protecção no trabalho – normas transversais a todos os sectores -, há depois, naturalmente, especificidades próprias de cada ramo. Quem vai experimentar um carro tem condições diferentes de quem vai experimentar uma gravata”, comentou, a título de exemplo.
O primeiro-ministro também deixou clara a importância de “retomar, passo a passo, um maior nível da actividade na sociedade portuguesa”, considerando que “reanimar a economia é reanimar a vida“.
“Esperamos que no dia 1 de Junho possamos abrir todas as actividades”, sustentou ainda.
Na conferência de imprensa após a assinatura do protocolo entre a CCP e a DGS, a directora-geral de saúde, Graça Freitas, tratou de alertar que “o risco não desapareceu“, defendendo que a actividade económica deve regressar de forma “progressiva, faseada, cautelosa, mas também segura”.
“Portugal pode orgulhar-se de níveis de higiene e segurança no comércio, nos serviços e restauração que estão aos níveis melhores do mundo“, vincou, por seu turno, o ministro da Economia, Siza Vieira.
Já o ministro do Planeamento, Nelson de Souza, esclareceu que os apoios às micro-empresas destinam-se aos “equipamentos”, mas também aos “serviços”.
Por fim, o presidente da CCP, João Vieira Lopes, reforçou que a “reabertura da actividade económica” a partir de segunda-feira “é uma necessidade” e “um risco necessário”.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Um mínimo de educação fica bem a qualquer um, mesmo que seja a um qualquer imberbe.
Este meu comentário já não tem razão de ser porque era uma resposta à alguém que tinha postado uma frase bastante indelicada em relação ao 1.º Primeiro Minsitro. Acho que a liberdade de expressão que todos prezamos não se coaduna com atitudes grosseiras e mal educadas. Como o comentário, presumo, foi retirado deixa de fazer sentido o meu. Só para que conste.
“Microempresas vão ter apoios até 5 mil euros “ – isto é pura demagogia ! Propaganda política deste snr Costa : Qual é a micro-empresa (com 1 a 10 trabalhadores ) que vai gastar 5 mil euros em EPI ? Nenhuma ! Por isso não venha este Senhor Costa mandar areia para os olhos do pequeno empresário … Qual apoio ? Que meta esse apoio em certo sítio … Já agora , para o COVID nenhum apoio deste governo socialista é real: Layoff não pagaram ; moratória crédito á habitação é a favor do banco ! (que cobra o seguro vida durante a moratória, encarecendo no final o valor do credito). Este governo marxista -leninista é contra o capital e aqueles que empreendem, justamente o micro-empresário … Já agora “Falei e disse “ imberbe és tu !!! Seu burro…
Lá anda este a dar música aos papalvos.
E o pior é que o povo come.
Linhas de apoio as pequenas e medias empresas uma autentica vergonha, 1ª linha de apoio esgotou em menos de uma semana, 2ª linha de apoio para empresas de metalomecânica e metalúrgicas, não esgotou mas foi suspensa uma autentica vergonha, empresas que concorreram ás linhas de apoio para garantir salários aos funcionários pelo menos durante 4 meses para não irem para lay-off ou mandá-los para o desemprego não tiveram acesso a estes apoios, que pelos vistos foram atribuídos somente a amigos, compadres ,familiares e pagar favores.