O setor dos cabeleireiros deverá reabrir gradualmente ao público a partir do dia 2 de maio, quando a segunda prorrogação do estado de emergência decretada pelo Presidente da República tiver terminado – mas há regras.
O acesso a estes espaços dependerá sempre de uma marcação prévia e da imposição de um número limitado de pessoas dentro dos estabelecimentos, adiantou, em comunicado enviado à agência Lusa, a presidente da Associação Portuguesa de Barbearias, Cabeleireiros e Institutos de Beleza, Cristina Bento.
Agora, a mesma responsável adianta ao Expresso mais algumas regras que serão necessárias: além da marcação, os clientes devem dirigir-se a estes estabelecimentos com máscara – ou viseira – sem anéis, colares, brincos, pulseiras.
“As pessoas têm de perceber que só podem levar o que é essencial porque tudo o que entra num salão pode estar contaminado e aumenta os riscos”, disse Cristina Bento.
Será ainda obrigatório lavar e desinfetar as mãos à entrada e os clientes devem evitar levar sacos extra ou desnecessários para o estabelecimento. À semelhança do que vem sendo aplicado, os cumprimentos também serão abolidos.
“Temos de nos habituar a seguir as recomendações com naturalidade. Se virmos alguém desinfetar a cadeira onde estivemos sentados, temos de perceber que é para o bem de todos nós. Se o serviço estiver atrasado e for preciso esperar um pouco à porta, como no supermercado ou na farmácia, também”, explicou a mesma responsável.
O semanário Expresso escreve ainda que também passará a ser “natural ver o cabeleireiro de luvas, máscara ou viseira, sempre de mangas compridas, aceitar que ele tire a temperatura corporal ao cliente antes de o deixar entrar, ter cada trabalhador a preencher uma tabela de registo de sintomas”.
O decreto presidencial que prolonga até 2 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma “abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro apontou para maio a possibilidade de as creches reabrirem e de os serviços da administração pública retomarem o atendimento presencial aos cidadãos, e garantiu abundância de materiais de proteção individual no mercado.
Coronavírus / Covid-19
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Como é que se corta o cabelo ao cliente com uma viseira ou máscara colocada?
E como fazer a barba com a máscara na face?
E de que adianta tirar a temperatura ao cliente, à entrada?
Se ele pode estar contaminado e não ter quaisquer sintomas, o que adianta?
O drama, o horror!…
O documento para registar os sintomas ,quem o faz nós mesmas ?
Ou alguma instituição carenciada.
Obrigada
Quem terá a máscara ou viseira será a cabeleireira, não o cliente!!
Compreendo que esclareçam acerca dos cabeleireiros, mas associado a estes serviços estão sempre os de estética. Quais os procedimentos em relação a esta área? E os Spas, como vai ser? Já estipularam também regras ? Como saber?
Cara Ana
Agradecemos desde já a sua questão.
Informamos que durantes os próximos tempos a humanidade terá de voltar ao tempo das cavernas sem grandes doses de embelezamento exterior. Hoje, como sempre, é fundamental apostar na beleza interna.
Disponha
Um transeunte
Só não compreendo a razão porque não se aplicaram os mesmos requisitos para quem vai às compras nas grandes superfícies, nomeadamente o uso de anéis e pulseiras
Regras muito bonitas. Lavar uma cabeça com tinta e viseira, fazer um brushing ou um corte, com viseira, sendo que o elástico apanha parte da cabeça da cliente. Para não falar em tirar um buço ou arranjar umas sobrancelhas… Agora tenho uma dúvida: se precisar de um táxi, qual a distância entre o condutor e o/os passageiros? O carro é desinfectado entre clientes? Tira a temperatura ao cliente, antes de entrar no veículo e faz um registo? Obriga as senhoras a tirar os enfeites? E se o cliente for às compras e precisar de um táxi para voltar para casa? Deixa os sacos no lado de fora do carro? Ainda bem que eles não terão de trabalhar com um secador em pleno Verão e mangas compridas…
Arranjar o cabelo da cliente tendo a mesma viseira colocada, obriga-nos a fazer um curso de Nijnja, o Estado também subsidia? Uma vez que na comunicação Social é tão generoso…..
Regras muito bonitas. Lavar uma cabeça com tinta e viseira, fazer um brushing ou um corte, com viseira, sendo que o elástico apanha parte da cabeça da cliente. Para não falar em tirar um buço ou arranjar umas sobrancelhas… Agora tenho uma dúvida: se precisar de um táxi, qual a distância entre o condutor e o/os passageiros? O carro é desinfectado entre clientes? Tira a temperatura ao cliente, antes de entrar no veículo e faz um registo? Obriga as senhoras a tirar os enfeites? E se o cliente for às compras e precisar de um táxi para voltar para casa? Deixa os sacos no lado de fora do carro? Ainda bem que eles não terão de trabalhar com um secador em pleno Verão e mangas compridas…
Já nem sequer a opção do risco existe………Quem irá a estes serviços nestas condições?
Eu não compreendo como se fala em abrir no dia 2de Maio se as normas ainda não foram decretadas e publicadas em diário da República, Pura especulação.
Disse tudo.
E em questão ao número de pessoas por metro2? Continua os 25m2 por pessoa? Os trabalhadores tambem contam?
Não, esses não são pessoas!…
Atenção que se abrir, não é a partir do dia 2, pois o estado de emergência termina às 23:59 do dia 2.
ahhhhhh pá… já me lixou as contas todas. Mais um dia sem poder cortar o cabelo…