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Tancos. PJ fez duas ações encobertas para tentar recuperar armas furtadas

Paulo Novais / Lusa

Militares à entrada dos Paióis Nacionais do Polígono Militar de Tancos

A PJ fez duas ações encobertas para tentar recuperar as armas furtas em Tancos, já depois destas terem sido roubadas. O arguido João Paulino recusou prestar declarações por não ter tido acesso a esta parte do processo.

O juiz Carlos Alexandre revelou que a Polícia Judiciária fez duas ações encobertas para tentar recuperar as armas furtadas em Tancos, avança o Expresso. Os relatos destas operações só foram incluídos no processo principal há cerca de duas semanas e, por isso, a defesa de João Paulino, o alegado líder do assalto a Tancos, ainda não teve oportunidade de os consultar.

Assim sendo, João Paulino não prestou hoje declarações ao juiz. O depoimento estava marcado para as 9h30 desta quarta-feira, no Tribunal de Monsanto, em Lisboa.

De acordo com o Público, o arguido só fala quando tiver acesso ao “Apenso Confidencial”, que contém os detalhes sobre as operações encobertas. A equipa legal de João Paulino quer consultar esta parte do processo para perceber se foram cumpridos pela PJ todos os requisitos legais exigíveis nestas situações.

Caso contrário, os advogados podem pedir a anulação de uma parte dos crimes pelos quais o arguido é acusado.

Paulino terá de ser libertado a 25 ou 28 de janeiro por excesso de tempo em prisão preventiva. Contudo, poderá voltar a ser preso devido a um alegado envolvimento no furto das pistolas Glock do armeiro da PSP.

A defesa de João Paulino discorda e defende que este não poderá ser preso por factos cometidos antes de ter sido preso pela primeira vez.

ZAP //

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