Os pais de Julen, o menino de dois anos que morreu depois de cair num poço em Málaga, em Espanha, chegaram a acordo com o dono do terreno onde estava o buraco.
David Serrano declara-se culpado do crime de homicídio por negligência e terá aceite uma condenação de um ano de prisão e o pagamento de uma indemnização, evitando o julgamento que ia começar esta terça-feira, de acordo com o jornal espanhol La Vanguardia.
De acordo com o jornal espanhol El Español, ainda não é claro qual o valor de indemnização que terá de pagar. Os custos do resgate da criança ultrapassaram os 687 mil euros. Relativamente à pena de um ano de prisão, não tendo antecedentes criminais, David Serrano deverá ficar com a pena suspensa.
As partes entraram em acordo e o procurador também deu o seu aval, restando apenas conhecer-se a decisão do juiz, que deverá acontecer ainda esta segunda-feira.
Estavam já alinhadas cerca de 50 testemunhas e especialistas para falar no Tribunal de Instrução n.º 9 de Málaga, esta semana, no processo que acusava David Serrano de homicídio por negligência grave. O espanhol incorria numa pena de prisão de até três anos.
A defesa do acusado alegava que o proprietário tinha alertado os pais para a existência de vários poços de prospeção de água abertos naquele terreno, acrescentando depois que teria sido a gigante operação de buscas a causar a morte do menino.
Julen caiu a a 13 de janeiro de 2019 num poço de 25 centímetros de diâmetro e 70 metros de profundidade junto à necrópole da Tumba Del Moro, local turístico em Málaga, na região da Andaluzia. A criança foi localizada no dia 26 de janeiro pela 1h25 e cerca de duas horas depois, ainda durante a madrugada, foi possível trazê-lo à superfície.
As operações do seu resgate duraram mais de duas semanas, sendo os trabalhos dificultados pelas características da região.
A autópsia realizada a Julen determinou que a criança morreu devido à queda. Os resultados revelaram ainda que “o tempo de sobrevivência foi curto” e que Julen morreu poucos minutos depois de ter batido com a cabeça. O documento considera ainda que menino não terá caído em queda livre, uma vez que a velocidade poder ter sido diminuída pelo atrito, roupas e paredes do poço.
O acidente aconteceu enquanto Julen brincava com um dos seus familiares, num terreno propriedade da família, em Totalán, a 22 quilómetros da cidade de Málaga.
Caro ZAP, boa tarde.
Não tem interesse nenhum, numa tragédia c/esta dimensão; só de pensar na aflição e sofrimento deste menino; mas podem p.f. corrigir:
(…)Julen caiu A a 13 de janeiro DESTE ANO num poço de 25 centímetros de diâmetro e 70 metros de profundidade(…)” – duplicação do “a” e “ano passado”.
Muito obrigada e boa semana de trabalho.
Cara leitora,
Obrigado pelo reparo, está corrigido.
Cara Equipa ZAP, boa tarde.
Obrigada também, bom trabalho.
Seria tão mais fácil atentar-se apenas ao fato descrito na matéria. Esses “professores” de plantão são de dar pena…