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Jerónimo e Cristas recusam ameaças de Costa sobre um “impasse à espanhola”

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António Cotrim / Lusa

Depois de António Costa ter dito, em entrevista à agência Lusa, que Portugal poderia cair numa “situação de impasse à espanhola” caso não saia “um PS forte” das eleições de 6 de outubro, Jerónimo de Sousa e Assunção Cristas responderam, recusando a comparação.

O primeiro-ministro alertou, em declarações à agência Lusa, que poderia ficar comprometida a estabilidade necessária à prossecução das políticas seguidas na atual legislatura.

“Seria um pouco incompreensível que nós deitássemos pela janela uma solução que tem funcionado bem para irmos cair numa situação de impasse à espanhola que, manifestamente, creio que não pode ser o futuro que cada um de nós deseja”, dramatiza o líder do PS e do executivo, num no âmbito da entrevista da campanha eleitoral para as legislativas de 6 de outubro.

A estas declarações, o secretário-geral do PCP afirmou, este domingo, que “não se pode comparar o que não é comparável”. “Não se pode comparar o que não é comparável. Depois, estas eleições não são para primeiro-ministro, são para eleger os deputados. Não confundamos as coisas e o português ainda não decidiu”, disse Jerónimo de Sousa, que respondia a jornalistas após apresentar no Porto 30 medidas urgentes que o PCP e a CDU pretendem defender na Assembleia da República.

Já a líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou este domingo que o partido não aceita “ameaças” nem “chantagens”. “Não aceitamos ameaças, não aceitamos chantagens, não aceitamos argumentação pouco sólida para convencer as pessoas”, sublinhou esta tarde a líder do CDS-PP, durante uma cerimónia em Oeiras para apresentação dos candidatos do partido pelo círculo eleitoral de Lisboa às eleições legislativas.

Sem querer ser muito direta na resposta a António Costa, Assunção Cristas, que discursava para cerca de meia centena de militantes, defendeu que a política e a força na política “servem para que as ideias sigam o seu caminho” e que, no caso do CDS-PP, o objetivo é que “as ideias sigam para um caminho de centro-direita em Portugal”.

Durante o seu discurso, a líder do CDS-PP relembrou também alguns dos objetivos principais do programa do partido às próximas eleições legislativas, que passam pela baixa de impostos, pelo apoio às famílias, pelo reforço da qualidade do Serviço Nacional de Saúde e mais liberdade económica.

ZAP // Lusa

4 Comments

  1. é um marketing à Espanhola!
    e era este individuo que gozava com a oposição que dizia que “vinha ai o diabo”! que eram os velhos do restelo sempre a agoirar!
    agora como dá jeito vamos lá meter medo aos eleitores mais medrosos.

  2. Não se preocupem vai ser pior que a espanhola, com tanta merd… E com politiquices e cada um puxa a braza á sua sardinha ao de invés de governarem para o povo, só roubam o povo e estamos na mais alta corrupção e assim os governantes empregaram as familias ps na assembleia da répública, governo, câmaras municipais, juntas de freguesias e nos açores…E ainda em empresas públicas e mais de 50 boys filhos e de amigos, a ganharem sem nada saber 3.000€ no minimo… Boaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    viva portugal no seu melhor
    eu não voto em ps e sou socialista, não gosto de traidores; oportunistas, corruptos etc….

  3. Mas não foi Costa o treinador de Sanchez para a geringonça espanhola? Este gajo é um perigo: atira a pedrada e depois foge. Também era grande amigo de Sócrates e até foi seu ministro, e agora atirou-lhe uma pedrada e fugiu. Cuidado com este indiano.

  4. cuidado com esta gaja direitôla é discípula do maior manhoso pulhitico da nossa praça. mais conhecido pelo irrevogável, titulo que ganhou após ter dado a maior golpada politica da nossa história que custou milhões de euros aos Portugueses e com a qual conseguiu o posto de vice que mais não foi que um 2º primeiro ministro tudo à custa de AMEAÇAS e CHANTAGEM e quanto á ARGUMENTAÇÃO foi de tal maneira SÓLIDA que inverteu o significado à palavra IRREVOGÁVEL. bem pode esta fulaninha dizer banalidades como “Não aceitamos ameaças, não aceitamos chantagens, não aceitamos argumentação pouco sólida para convencer as pessoas” que os Portugueses valorizam muito ainda por cima dito por uma turista que assina falências de bancos por fax estiraçada na praia.

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