O PCP apresenta, esta quinta-feira, uma proposta de alteração ao Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos, que visa garantir a redução dos preços dos passes e o alargamento dos passes sociais a todo o território.
O Partido Comunista quer propor aumentar para 104 milhões de euros a verba disponibilizada pelo Fundo Ambiental e que as Comunidades Intermunicipais definam, até 1 de abril, a forma de aplicação do dinheiro do Programa de Apoio à Redução Tarifária.
A redução do preço dos transportes públicos é de há muito uma reivindicação do PCP, que agora, garantiu Bruno Dias à TSF, cria condições para que isso se torne possível em todo o país.
“É preciso garantir que todos os operadores aceitem este sistema e que haja mais território abrangido para que mais pessoas possam ser servidas”, explicou o deputado do PCP, sublinhando que “além dos passes sociais em Lisboa e no Porto, deve haver condições para criar soluções deste tipo em todo o território“.
O deputado salientou que é necessário que as Comunidades Intermunicipais possam aplicar as medidas já previstas para as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
O PCP propõe para isso que sejam disponibilizados 104 milhões de euros do Fundo Ambiental em vez dos atuais 87. “É preciso adaptar e reavaliar o quadro de regulamentação aplicado para o financiamento e distribuição das verbas às diferentes empresas de transporte”, afirma.
A proposta não foi negociada com o Governo, mas Bruno Dias diz acreditar na aprovação do parlamento.
Os denominados operadores vão mandá-los dar uma volta. O estado não paga.
É uma proposta que não pode chumbaram. A que propósito é que Lisboa e Porto podem ter mais previlegios do que as outras cidades a nível de financiamento de transportes? Por acaso os lisboetas e os portuenses pagam mais impostos do que eu que sou de outra cidade?! As Câmaras Municipais têm de se impor!