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Ministro da Defesa dá por terminada a crise da PJ Militar

António Cotrim / Lusa

O Ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes (D), acompanhado pelo general Rovisco Duarte (C), Chefe de Estado Maior do Exército (CEME) e pelo diretor-geral da Polícia Judiciária Militar, Paulo Manuel José Isabel (E)

O comandante Paulo Isabel assumiu esta terça-feira as funções de diretor-geral da Polícia Judiciária Militar (PJM), em regime de substituição, com o ministro da Defesa a assinalar que está assegurada a “normalidade e a estabilidade” da instituição.

“Através da nomeação do senhor capitão-de-mar-e-guerra Paulo Manuel José Isabel, que a partir de hoje assume a responsabilidade de zelar pela Polícia Judiciária Militar, consolida-se a normalidade e a estabilidade inerentes ao regular funcionamento desta instituição”, declarou Azeredo Lopes.

Num breve discurso após a posse do capitão-de-mar-e-guerra Paulo Isabel, no salão nobre do Ministério da Defesa, Lisboa, o ministro Azeredo Lopes defendeu o “valor” da Polícia Judiciária Militar e considerou que o novo diretor vai enfrentar “circunstâncias exigentes”.

“Uma instituição que, enquanto tal, é um capital de valor. Uma instituição que, enquanto tal, dá, como sempre deu, o seu contributo para o património comum dos valores que fazem e asseguram um Estado de Direito”, disse.

O comandante Paulo Isabel nasceu em Setúbal, em 16 de julho de 1964, ingressando em 1982 na Escola Naval, onde se licenciou em Ciências Militares Navais. Atualmente, coordenava da área de ensino de comportamento humano e administração de recursos no Instituto Universitário Militar.

Nos últimos anos, desempenhou várias funções na Polícia Marítima, polícia de especialidade no âmbito da Autoridade Marítima Nacional. Nos cargos que desempenhou na Polícia Marítima, de 2003 a 2009 e entre 2014 e 2017, participou nas Equipas Mistas de Prevenção Criminal (EMPC), nos distritos de Lisboa, Setúbal e Faro.

A nomeação do novo diretor da Policia Judiciária Militar surge após a detenção do até agora responsável da PJM, coronel Luís Vieira, no âmbito do caso do desaparecimento de material de guerra dos paióis de Tancos. O ex-diretor da PJM e um arguido civil vão ficar a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva.

ZAP // Lusa

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