Um antigo membro da marinha tailandesa morreu, por falta de oxigénio, depois de ter entregado uma reserva de ar às crianças presas numa gruta inundada no norte da Tailândia.
“Depois de ter entregado uma reserva de oxigénio, ficou sem oxigénio para regressar” à superfície, anunciou o vice-governador da província de Chiang Rai, Passakorn Boonyaluck.
“Ficou inconsciente no caminho de regresso, e o companheiro de mergulho tentou ajudar”, disse o chefe dos comandos da marinha tailandesa, Apakorn Yookongkaew.
Este acidente ocorreu quando as equipas de socorro e busca dos 12 rapazes e do seu treinador de futebol, presos numa gruta há 13 dias, aceleravam os preparativos para a sua retirada, antes do regresso anunciado da chuva.
Os socorristas esperam conseguir, com a ajuda de bombas, baixar o nível da água, de modo a permitir que as crianças não tenham que mergulhar durante muito tempo.
Até agora, um mergulhador experiente leva cerca de 11 horas paraa visitar o local onde se encontram as crianças: seis horas para ir e cinco horas para regressar – menos uma hora, devido a correntes. O percurso estende-se por vários quilómetros através de canais acidentados, com passagens difíceis sob a água.
Com a época das chuvas a chegar ao país, o plano de resgate terá de avançar já mas, segundo o Observador, a morte do mergulhador pode obrigar a rever os planos das autoridades e atirar as hipóteses de resgate apenas para outubro. Para já, mantém-se o plano de avançar com o resgate entre esta sexta-feira feira e sábado.
Até esta quinta-feira, cerca de 128 milhões de litros de água foram retirados do interior da gruta (cerca de 40% da água que estava no interior), com o nível da água a baixar em média 1,5 cm por hora, escreve o jornal online. Mesmo depois de um grupo de voluntários ter prejudicado as operações, bombeando água por engano para o interior da gruta.
“É uma corrida contra a água”, disse o governador de Chiang Rai, Narongsak Osotthanakorn. “Estamos a calcular quanto tempo temos caso chova, quantas horas, quantos dias”, acrescentou.
O país está a receber auxílio de todo o mundo, com a ajuda de países como o Reino Unido ou a China e, de acordo com o Business Insider, até Elon Musk quer ajudar. O jornal escreve que as autoridades tailandesas já estão a discutir com o milionário a possibilidade de usar recursos das suas empresas para ajudar no resgate.
ZAP // Lusa
… destes é que eu tenho uma dor de compaixão, agora do gabarito desleixado de políticos portugueses que se desdeem, pois vale tudo até tirar olhos.
Quinto parágrafo:
“canais acidentes” – canais acidentados
“mergulhador experimentado” – mergulhador experiente.
—–
Dando fé à notícia espero que seja o último triste acontecimento
Obrigado pelo reparo, está corrigido.