O presidente russo vai estar ausente na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, que acontece, no Rio de Janeiro, no próximo dia 5 de agosto.
O presidente russo, Vladimir Putin, não vai estar presente na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, anunciou esta segunda-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
“Não, essa viagem não consta nos planos do presidente. Tem outra agenda de trabalho“, revelou aos jornalistas.
Questionado sobre a possibilidade de o chefe de Estado russo se dirigir ao Brasil durante a competição, o porta-voz preferiu deixar a imprensa na dúvida.
“Por agora não posso dizer, não sei qual será a decisão que o presidente vai tomar sobre esse assunto”, respondeu.
A revelação acontece um dia depois do Comité Olímpico Internacional ter anunciado que não vai banir a Rússia da competição, delegando essa decisão para as federações internacionais de cada modalidade.
“Sem dúvida que aplaudimos a decisão do COI de permitir que atletas ‘limpos’ participem nos Jogos Olímpicos. Foi uma decisão positiva“, disse Peskov.
O porta-voz destacou, no entanto, que a Rússia está “dececionada” com o facto do COI ter negado a participação do ministro russo do Desporto, Vitaly Mutko.
Na altura, o relatório da AMA revelou que o próprio Governo coordenou esse esquema, a começar pelo governante encarregue da pasta do desporto.
Até hoje, a equipa de atletismo russa era a única que se encontrava definitivamente suspensa, à custa do sistema de doping denunciado pelo relatório da Agência Mundial Antidopagem.
Segundo a AFP, a Federação Internacional de Natação (FINA) proibiu a participação de sete nadadores russos na competição.
A cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos, que vão acontecer no Rio de Janeiro, realiza-se no próximo dia 5 de agosto.
ZAP / ABr / Sputnik News
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Só faz falta quem está.
Talvez algum sentimento de vergonha, não por ter conduzido a política de doping conforme foi conduzida, mas por terem sido apanhados, contudo de louvar os atletas que mesmo sob aquele regime, souberam manter a dignidade e escolheram manter o rumo certo.
De louvar também o COI que não meteu todos no mesmo “saco”.