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78% da população portuguesa já tem a vacinação completa. 85% com pelo menos uma dose

Rungroj Yongrit / EPA

Quase oito milhões de pessoas já têm a vacinação completa contra a covid-19, entre as quais mais de 156 mil jovens entre os 12 e os 17 anos, anunciou, esta terça-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o relatório semanal da DGS divulgado esta terça-feira, 7.941.747 pessoas, o equivalente a 78% da população portuguesa, já concluíram a vacinação contra o vírus SARS-CoV-2 e 8.759.684 (85%) receberam pelo menos uma dose da vacina.

Por grupos etários, os mesmos dados indicam que há agora 156.088 jovens entre os 12 e os 17 anos com a vacinação completa (25%) e que 504.023 (81%) já foram inoculados com uma dose.

No grupo entre os 18 e os 24 anos, a DGS regista um avanço na vacinação completa, que no espaço de uma semana passou de 50% para 64%, totalizando 499.757 pessoas que terminaram o processo vacinal.

Tanto nas pessoas entre os 65 e 79 anos, como na faixa dos idosos com mais de 80 anos, o relatório indica uma vacinação completa de 99%, percentagem idêntica às pessoas do grupo entre os 50 e os 64 anos que já foram vacinadas com pelo menos uma dose.

Em termos de cobertura vacinal, as regiões Norte e Centro lideram no que se refere à vacinação completa (78%), seguidas de perto pelo Alentejo e pela Madeira (77%), pelos Açores (75%) e por Lisboa e Vale do Tejo (72%) O Algarve, que registava na semana anterior uma taxa de 67%, alcançou também o patamar de 70% dos seus residentes com o processo vacinal completo.

Desde que arrancou o plano de vacinação, a 27 de dezembro de 2020, o país já recebeu mais de 18,1 milhões de vacinas, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação de Portugal continental e pelas regiões autónomas dos Açores e da Madeira cerca de 15,2 milhões de doses.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.816 pessoas e foram contabilizados 1.048.941 casos de infeção confirmados, segundo os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde.

Delta predomina em Portugal desde 9 de agosto

Segundo o último relatório de situação sobre diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a variante Delta apresenta uma frequência relativa de 100% na semana 34 (23 a 29 de agosto) em todas as regiões, uma situação verificada desde a semana 32 (9 a 15 de agosto).

Do total de sequências da variante Delta analisadas até à data, 66 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sub-linhagem AY.1), refere o mesmo relatório, adiantando que esta sublinhagem tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana de 14 a 20 de junho.

De acordo com os investigadores do INSA, a frequência relativa das variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1), associadas inicialmente à África do Sul e ao Brasil (Manaus), mantém-se baixa e sem tendência crescente, sendo que até à data, não foram detetados quaisquer casos destas duas variantes nas amostragens das semanas desde 9 agosto até 29 de agosto.

Os investigadores do Núcleo de Bioinformática do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA analisaram, até à data, 15 814 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 303 concelhos de Portugal.

ZAP // Lusa

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