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Mais de 60 mil profissionais das escolas já foram vacinados. Mas há lições para tirar

Daniel Leal-Olivas / EPA

Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force, refere que este fim-de-semana foi um “teste” que correu bem e prevê que vai ser necessário contratar profissionais para cumprir objetivos.

No primeiro fim-de-semana de vacinação ao pessoal das escolas foram vacinados mais de 60 mil profissionais do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo.

Contudo, este número pode ser ainda mais elevado, uma vez que os dados do plano nacional de vacinação ainda vão ser atualizados de forma mais pormenorizada.

As expectativas eram que fosse possível vacinar entre 65 a 70 mil docentes e não docentes, e Gouveia e Melo acredita que a contagem final “não irá variar muito” destes valores. “Já garantidos estão mais de 60 mil”, dizia, pouco antes das 20 horas.

Numa visita a um centro de vacinação no Algarve, em que acompanhou o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, o vice-almirante dizia estar “bastante contente” com o “teste” realizado este fim-de-semana com a vacinação do pessoal das escolas.

No final do dia de domingo confirmou que “o processo correu bem”, ainda que haja pontos a corrigir. “Há coisas que temos de afinar e aprender, mas nada de muito negativo ou de muito preocupante”, disse.

Uma das falhas apontadas pelo Público é o facto de que nem todas as pessoas que deveriam ter sido contactadas para ser vacinadas este fim-de-semana o foram.

Esses casos serão “recuperados” para o próximo fim-de-semana dedicado à vacinação do pessoal das escolas e que vai incluir já docentes e não docentes de outros níveis de ensino.

Henrique Gouveia e Melo assumiu ainda, ao longo do passado fim de semana, que será necessário contratar pessoal para garantir que as metas em cima da mesa são cumpridas, nomeadamente, para garantirem o funcionamento dos 150 postos de vacinação que deverão abrir e o objetivo de se vacinar 100 mil pessoas por dia, já em abril.

“Vai ser necessário certamente contratar profissionais de saúde”, afirmou o coordenador da task force sem conseguir precisar quantos.

O “teste” que constituiu a operação deste fim-de-semana irá ajudar a chegar a uma conclusão sobre esse facto, acrescentou.

ZAP //

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