De acordo com o boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde, Portugal regista 657 óbitos por covid-19 e um total de casos confirmados que ascende a 19.022 casos.
O boletim epidemiológico divulgado esta sexta-feira pela Direção-Geral da Saúde revela que Portugal tem agora 19.022 casos confirmados de covid-19. Em relação a quinta-feira, houve um aumento de apenas 181 casos, num acréscimo percentual de 0,96%, menos 3,1% do que na véspera.
O número de mortes subiu de 629 para 657 (mais 18, o que corresponde a um crescimento de 4,45%), com especial incidência no Norte.
Registam-se atualmente 1.284 casos de pessoas internadas, 222 das quais nos cuidados intensivos – o que representa uma diminuição no número de internados (menos 18 pessoas, descida de 1,4% face a quinta-feira) e de internados na UCI (menos 7 pessoas, descida de 3,1%).
No que respeita a recuperados, houve um crescimento de 5,27%: há agora 519 casos recuperados, mais 26 do que na quinta-feira.
No total registaram-se até hoje 158.940 casos suspeitos, dos quais 135.113 não confirmados. Há ainda 4.805 casos a aguardar resultado laboratorial e 25.456 casos em contacto de vigilância.
A região mais afetada é a do Norte com 11.324 casos confirmados e 377 óbitos. A região de Lisboa e Vale do Tejo regista 4302 casos e 119 óbitos; a região Centro 2778 casos confirmados e 148 óbitos, o Algarve 305 casos e 9 óbitos; e o Alentejo 158 casos e sem óbitos a registar. Nas regiões autónomas, registam-se 102 casos nos Açores e 4 óbitos, e 53 casos na Madeira sem óbitos a registar.
A faixa de infetados entre os 50 e os 59 anos continua a ter a maior predominância (3.306), apesar de a faixa entre os 40 e os 49 anos ter registado números muito semelhantes (3.296).
O relatório destaca que se registou, esta sexta-feira, um total de 31% de novos casos acima dos 70 anos (cerca de 12,6% a mais do que na véspera), entre a faixa dos 70 aos 79 anos (mais 16, num total de 1.731) e acima dos 80 anos (mais 40, num total de 2.877). A faixa acima dos 80 anos foi a que registou mais novos casos (40), seguida da faixa entre os 40 e os 49 anos (29) e da faixa entre os 50 e os 59 anos (27).
De acordo com a DGS, 53% dos doentes positivos apresentam como sintomas tosse, 38% febre, 27% dores musculares, 25% cefaleia, 21% fraqueza generalizada e 16% dificuldade respiratória, uma informação que se refere a 85% dos casos confirmados.
O dado mais relevante do boletim desta sexta-feira é o facto de os 181 novos casos de contágio representarem o menor aumento desde 19 de março, dia em que se registaram 143 novos casos. Além disso, este número representa uma subida de 0,96%, ou seja, a evolução percentual mais baixa registada desde o início da pandemia em Portugal.
Em conferência de imprensa esta sexta-feira, o secretário de Estado da Saúde, António Sales sublinhou que o aumento no número de testes realizado “não se reflete num aumento proporcional de amostras positivas”. Segundo o responsável, desde 1 de março, foram realizados 224 mil testes, dos quais “10,5% tiveram resultado positivo”.
Sales revelou ainda que, em breve, serão distribuídos “5 mil testes” rápidos, que permitem resultados em cerca de 45 minutos ou uma hora. No entanto, salientou que há indicações específicas para que estes testes sejam apenas utilizados em ambiente hospitalar.
Serão utilizados em situações de “urgência, pré-cirurgia ou tratamentos no âmbito da oncologia”, esclareceu o secretário de Estado da Saúde.
No briefing, Graças Freitas, diretora-geral da saúde, disse que os 181 casos registados esta sexta-feira é um número que tem que ser “olhado com cuidado“.
“Não podemos olhar apenas para um dia, mas para uma série temporal. É consistente com o planalto, a descida do planalto, e as projeções que têm sido feitas pela academia. Temos que esperar mais uns dias, não podemos ser demasiado pessimistas quando aumenta nem demasiado otimistas quando há uma redução. Vamos olhar com a cautela com que temos sempre olhado”, afirmou.
Em relação ao regresso à normalidade, Graça Freitas sublinhou a importância de voltarmos “à nossa atividade social e económica, mas de forma equilibrada”. A continuação do isolamento social, das medidas de higiene das mãos, do uso de proteções de barreira e da etiqueta respiratória foram medidas destacadas pela responsável durante a conferência.
“Vamos ter de incorporar isso nas nossas vidas“, declarou. “Vamos ter de aprender a viver com três dinâmicas diferentes – serviços de saúde, sociedade e a do próprio vírus.”
Portugal encontra-se em estado de emergência desde 19 de março, e assim continuará até pelo menos dia 2 de maio, altura em que termina o terceiro período nesta situação, depois da renovação aprovada esta sexta-feira pelo Governo.
O novo estado de emergência aponta para o regresso à normalidade, na medida do possível. António Costa quer reabrir as creches e retomar o atendimento presencial dos serviços da administração pública, ao mesmo tempo que garante a abundância de materiais de proteção individual no mercado.
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