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Portugal já fez mais de 150 mil testes. 11% deram positivo

Tiago Petinga / Lusa

De 1 de março até esta sexta-feira, foram feitos em Portugal 151.113 testes de diagnóstico da doença covid-19, dos quais 17.083 (11,3%) foram positivos, revelou o Ministério da Saúde.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, o Ministério da Saúde, liderado por Marta Temido, explica que no domingo terá disponíveis cerca de 900 mil testes, “que serão de imediato” distribuídos pelas administrações regionais de saúde e Regiões Autónomas, “de acordo com as necessidades identificadas”.

Desde 1 de abril, o ministério revela que têm sido feitos, em média, 8.900 testes diários de diagnóstico do novo coronavírus.

Do total dos 151.113 testes já realizados, embora a tutela de Marta Temido refira a existência de 17.083 que deram positivo à doença, o balanço mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS), feito esta sexta-feira ao início da tarde – remetendo para dados do dia anterior -, dá conta de 15.472 casos de infeção confirmados.

Em Portugal, segundo o balanço feito esta sexta-feira pela DGS, registaram-se 435 mortos, mais 29 do que na véspera. Os números apresentados diariamente pelo organismos liderado por Graça Freitas ao fim da manhã, recorde-se, dizem respeito aos diagnósticos registados até à meia noite do dia anterior.

O país, com os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, mostrou-se esta sexta-feira convicto de que será necessário renovar este estado de emergência, pelo menos, até dia 1 de maio.

“Está formada a minha convicção quanto à renovação do estado de emergência até ao dia 1 de maio. Não podemos brincar em serviço, não podemos afrouxar”, disse, em comunicação ao país na tarde desta sexta-feira.

Hospitais vão receber mais 300 ventiladores

De acordo com o ministério da Saúde, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde vão receber, até ao dia 19, mais 300 ventiladores para “fazer frente ao novo coronavírus”.

Num comunicado em que elenca “aquisições e investimentos” para os hospitais públicos, em tempo de pandemia da doença covid-19, o Ministério da Saúde indica que está prevista a distribuição de mais 300 ventiladores pelos hospitais públicos, “tendo por base os mesmos critérios técnicos definidos pela Comissão de Acompanhamento da Resposta Nacional em Medicina Intensiva”.

O Norte, a região do país mais afetada pela pandemia de covid-19 vai receber mais de metade dos 302 ventiladores. Destes, 160 ficam na zona Norte, 16 na zona Centro, 118 na zona de Lisboa e Vale do Tejo, quatro para o Alentejo e quatro para o Algarve.

O ministério prevê ainda distribuir 20 milhões de equipamentos de proteção individual – que incluem máscaras cirúrgicas e máscaras de proteção FFP2 -, alocando outros cinco milhões para às áreas governativas da Segurança Social, Defesa e Justiça. Os 25 milhões de equipamentos de proteção individual resultam de “diversos movimentos de compra”.

O Ministério da Saúde especifica que cinco milhões de máscaras cirúrgicas serão distribuídas para a região Norte, 1,6 milhões para a região Centro, 3,2 milhões para a região de Lisboa e Vale do Tejo, 130 mil para a região do Alentejo e 100 mil para a região do Algarve. No que respeita às 1,8 milhões de máscaras FFP2 – que conferem maior proteção -, serão entregues um milhão para o Norte, 450 mil para o Centro, 350 mil para Lisboa e Vale do Tejo, 41 mil para o Alentejo e 44 mil para o Algarve.

ZAP // Lusa

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