O Chega ocupou várias salas na Assembleia da República depois de ter visto a sua representação parlamentar aumentar para 12 deputados. Mas a já chamada “decoração Ventura”, com várias fotos do líder do partido espalhadas pelos diversos gabinetes, está a gerar algumas críticas internas.
“Nas paredes dos gabinetes parlamentares do Chega foram colocadas várias fotografias de André Ventura“, aponta o Observador, notando que esse dado está a deixar alguns militantes e ex-dirigentes do partido “desconfortáveis”. E há quem fale em “culto do eu” e numa “espécie de Putinismo”, como cita a publicação.
Noutros partidos, há quem se refira à “decoração Ventura” e ao “culto da personalidade”, com desabafos de que “parece a Coreia do Norte”, ainda segundo citações do Observador.
“É ao melhor estilo estalinista e salazarista“, desabafa-se, por seu turno, em partidos de esquerda, como refere o jornal online.
No seio do próprio Chega, o ex-vice-presidente José Dias critica a escolha, em termos de decoração, e nota ao Observador que é a prova de que “os poderes estão demasiado concentrados numa só pessoa“, constatando que isso aconteceu “nos congressos e conselhos nacionais” do partido.
O ex-líder da distrital do Chega no Porto, José Lourenço, também critica o que chama de “culto do eu” e do “líder”, referindo-se a Ventura como o “Kim Jong-un de Portugal”, conforme declarações ao Observador.
José Lourenço, que foi expulso do Chega pela Comissão de Ética do partido, tem sido um dos mais ferozes críticos de Ventura e já o definiu como um “ditador e tirano”.
“Todos os ditadores usam o culto da imagem”, aponta ainda José Lourenço no Observador.
Outro ex-dirigente do Chega que não se quer identificar refere à mesma publicação que o Chega é “um partido tipo Coreia do Norte”. “É dado a André Ventura um poder absoluto que não faz sentido em 2022. O líder de um partido não pode ter este poder, não pode rejeitar ou vetar nomes, adiar eleições”, critica ainda.
“Em Portugal não faz sentido estar alguém a aproveitar-se da democracia para fazer um partido de uma só pessoa ou das pessoas que quer“, aponta ainda este ex-dirigente.
Ventura fala em “mais um ataque gratuito”
Ventura já rebateu estas declarações, considerando que “é mais um ataque gratuito” contra si e contra o Chega, conforme declarações ao jornal i.
“Os deputados têm a total liberdade de decorar o seu gabinete como entenderem e toda a gente no partido sabe que não é nenhuma imposição”, realça ainda o líder do Chega.
O Salazar do séc XXI não desilude…
ENTÃO QUAL É A SURPRESA? QUERIAM FOTOS DA MARYLIN?
Agora só falta pendurar umas setas ao lado dos alvos!
Vaidade injustificada ! acho que faz a mesma falta que o bloco de esquerda ,nao voto nem num nem noutro ,mas Alertam as pessoas para as injustiças e Vigariçes ,sempre presentes na Politica Portuguesa
É simples !…… a roupa suja lava-se en Família , o “Chega” não terá detergente suficiente para limpar tanta trampa !