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Com a vacinação dos maiores de 60 anos, até 23 de maio, Portugal terá novas regras

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Manuel Fernando Araujo / Lusa

Durante a conferência que sucedeu ao Conselho de Ministros, Costa disse que pediu aos especialistas para prepararem um novo plano para o Governo gerir o combate à pandemia de covid-19, quando estiver completa a vacinação de “todos com mais de 60 anos”.

Ainda sem querer antecipar o que os especialistas Raquel Duarte e Óscar Felgueiras vão estipular, o primeiro-ministro apontou esse momento para fim de maio.

De recordar que o calendário do plano de vacinação indica que a 23 de maio todas as pessoas com mais de 60 anos já devem ter tomado, pelo menos, uma dose da vacina.

No entanto, o primeiro-ministro não quis avançar com nenhuma hipótese de medida, nem nesse momento, nem mesmo quando for atingida a imunidade de grupo, prevista para setembro. Apenas afirmou que os “especialistas dirão” o que deve ser feito.

Por outro lado, Costa confirmou que, com o fim estado de emergência, às 24h desta sexta-feira, o país entra em situação de calamidade e que é antecipada para as zero horas de 1 de maio a entrada em vigor da quarta fase do plano de desconfinamento, que estava prevista para 3 de maio, segunda-feira.

A antecipação da última fase de desconfinamento é vista como uma lufada de ar fresco para a economia, mas irão manter-se medidas como o dever cívico de recolhimento domiciliário e as regras de distanciamento social e proteção sanitária, como o uso de máscaras.

O primeiro-ministro considerou mesmo que o uso de máscara deverá ser obrigatório até ser atingida a imunidade de grupo.

21% dos portugueses por convencer

A maio­ria dos portugueses considera que o processo de vacinação está a correr bem (49%) ou muito bem (mais 3%).

São 52% no total, mas próximo de 40% dizem o contrário (34% mal, 6% muito mal), de acordo com a sondagem realizada pelo ISCTE e ICS para o Expresso e a SIC.

O facto é que a maioria dos portugueses diz já ter tomado ou estar disposto a tomar a vacina contra a covid-19.

São 79% das respostas face ao total da amostra, permitindo ao país cumprir a meta da imunidade de grupo – prevista para entre julho e final de agosto, dependendo do ritmo a que chegarem as doses contratualizadas.

Contudo, da sondagem resulta que há 21% de portugueses por convencer: 6% recusam-na, 8% hesitam, respondendo que “depende da vacina”, e 7% optam por não responder à pergunta.

ZAP //

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3 Comments

  1. Faço a 15 de maio 66 anos, inscrevi me na plataforma da Vacina num local vizinho, Mealhada,e agendei para 29 de Abril, nunca recebi. A minha residência e no concelho de Cantanhede, que eu havia tentado primeiro e não entrei.
    Afinal para que servem as plataformas?
    tenho Lúpus, sou hipertenso, problemas crónicos renais, pre diabético e problemas cardíacos. Afinal quando vou tomar as vacinas?

  2. Falam,falam, falam, para criticar todas as decisões dos decisores, mas na hora de decidir o que relativamente a si devem fazer, não sabem sequer, o que devem fazer por si próprios.

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